UJS define estratégia de luta para o 16º Congresso
Na tarde desta terça-feira (6) a direção executiva nacional da UJS avaliou o plano de mobilização do movimento secundarista para o 16º Congresso da União da Juventude Socialista.
Publicado 07/03/2012 15:04
Tiago Andrade, diretor nacional de movimento estudantil secundarista, apresentou o plano de mobilização em consonância com as metas do Congresso da UJS. Segundo Andrade, é preciso diferenciar os centros de excelência das grandes escolas, pois, cada vez mais, as grandes escolas estão na periferia e as escolas de ponta, como os colégios federais, nos centros das cidades e com número reduzido de alunos. “Não podemos perder o foco de filiar milhares de secundaristas, neste sentido as grandes escolas são fundamentais, entretanto, os centros de excelência, como os IFETs e os colégios de aplicação, são o objetivo estratégico.”
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Para alcançar a meta de falar com 1 milhão de estudantes secundaristas, o plano estabelece metas por cidades: “Vamos passar nas salas de aula das mil maiores e mais importantes escolas de todo o país, é desta maneira que vamos fazer chegar o recado da UJS, que é preciso lutar nas redes e nas ruas por um novo Brasil”, disse Lucas Chequeti, coordenador do coletivo secundarista da UJS.
Dia 13 de março e a Jornada de Lutas
A meta de falar com 1 milhão de estudantes secundaristas tem no mês de março dois pontos altos. O primeiro será no dia 13 de março, dia do lançamento nacional do 16º Congresso da UJS, nesta data ocorrerão “bandeiraços” e panfletagens nas 100 maiores cidades do Brasil, ao mesmo tempo que acontecerá uma grande movimentação nas redes sociais, será o “tuitaço” com a hastag “NasRedesNasRuas”.
O segundo ponto alto do movimento secundarista é a jornada de lutas das entidades estudantis. Como é a tradição do movimento estudantil, no mês de março realizam-se grandes passeatas com bandeiras educacionais, como os 10% do PIB para educação e a defesa da meia-entrada cultural.
Para Tiago Andrade, estes serão os dois principais momentos de filiações para o coletivo secundarista, pois “a luta de rua é a característica mais marcante dos estudantes secundaristas e, por tanto, é neste momento que estão mais propícios a ouvir o que a UJS tem a dizer”, finalizou o dirigente.
Fonte: UJS