Chefetes imperialistas discutem crises internacionais
Os chefetes do imperialismo estadunidense, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, reúnem-se nesta terça-feira (13) e na quarta em Dayton (Ohio), depois seguem para Washington.
Publicado 13/03/2012 09:54
Na pauta, a tensão causada pelo massacre no Afeganistão, a crise na Síria e o programa nuclear iraniano. Cameron é o primeiro líder estrangeiro a viajar com Obama no avião oficial Air Force One.
Para analistas políticos, o convite para essa viagem é interpretado como sinal da existência de uma relação diferenciada entre os Estados Unidos e o Reino Unido. Cameron visita Obama acompanhado pela mulher Samantha. É antiga e sólida a aliança entre estas duas potências imperialistas, independentemente dos partidos e líderes que estejam no poder em cada um deles. São parceiros de guerras de agressão e massacres contra os povos.
Em Dayton, Obama e Cameron assistem a um jogo de basquetebol, do campeonato universitário – o esporte é o favorito do presidente norte-americano.
Na quarta-feira (13), os dois se reúnem para conversar sobre os principais focos de crise internacional na atualidade. O principal tema é a tensão causada pelo massacre de 16 civis por um militar norte-americano no Afeganistão. O crime está diretamente ligado à ocupação militar do país centro-asiático por tropas dos dois países imperialistas e da Otan. Uma ocupação que a olhos vistos fracassou em todos os sentidos e é uma ata de acusação do caráter agressivo e criminoso dessas potências.
Por isso, Obama e Cameron deverão tratar também da retirada das tropas estrangeiras no Afeganistão. A previsão é que isso ocorra a partir do fim de 2014. Porém, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse na segunda-feira (12) que não pode confirmar a saída dos alemães nessa data.
Igualmente, Obama e Cameron debaterão sobre a forma de pressionar e chantagear o Irã por seu programa nuclear, que consideram voltado para fins militares. Discutirão ainda sobre a crise na Síria, onde grupos terroristas armados da oposição ao governo Bashar Assad, apoiados no exterior, querem levar o país a uma guerra civil e criar uma situação propócoa a uma intervenção estrangeira.
Com agências