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UBM apoia palestina presa em greve de fome

A União Brasileira de Mulheres (UBM), entidade integrante do ‘Comitê Pelo Estado da Palestina Já’, emitiu nota em solidariedade à palestina Hanaa Chalabi, 30 anos, mantida em cárcere privado em Israel. No Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, cerca de mil mulheres foram às ruas pedir pela libertação de Hanaa, que estava em greve de fome há 22 dias na ocasião.

Mulheres palestinas ocuparam ruas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia para marcar o dia Internacional da Mulher. Outros protestos foram realizados na barreira de Qalandiya na Cisjordânia, entre Ramallah e Jerusalém, convocados por grupos de defesa dos direitos da mulher.

O Exército israelense usou jatos d'água e um veículo amplificador de som para dispersar a multidão. Alguns jovens atiraram pedras nos soldados, que responderam com o lançamento de granadas de gás lacrimogêneo.

Hanaa Chalabi foi presa pela primeira vez em 2011 e chegou a ser libertada em outubro, durante uma troca de 1.027 prisioneiros palestinos, entre eles 27 mulheres, pelo soldado israelense Gilad Shalit, que ficou em poder, durante mais de cinco anos, do movimento islamita Hamas, na Faixa de Gaza.

Acusada pelo Exército israelense de ser uma "agente mundial da jihad", ela foi novamente presa no dia 16 de fevereiro em Burqin, norte da Cisjordânia, e colocada sob detenção administrativa por seis meses – medida que pode ser renovada por tempo indeterminado. A pena foi reduzida, domingo, para quatro meses, por um tribunal militar israelense.

A Autoridade Palestina, que governa as zonas autônomas da Cisjordânia, considerou feriado o Dia Internacional da Mulher.

Íntegra da nota da UBM:

A União Brasileira de Mulheres (UBM), entidade integrante do ‘Comitê Pelo Estado da Palestina Já’, saúda a brava luta das mulheres palestinas, tanto em sua solidariedade à companheira que faz greve de fome, como na manifestação realizada no dia 8 de março, na barreira de Qalandiya na Cisjordânia, entre Ramallah e Jerusalém e repudia veementemente a violência policial.

O reconhecimento de um Estado palestino soberano, baseado no fim da ocupação, na erradicação dos assentamentos e no retorno dos refugiados, de acordo com as próprias resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), atende aos interesses fundamentais dos povos e das mulheres da região. A UBM apoia as mobilizações populares das palestinas que lutam contra o governo antidemocrático de Israel.

Com UBM e Bandeirantes