PCdoB/AM lamenta morte prematura de Conceição Varela

A direção estadual do PCdoB/AM informa e lamenta a morte prematura da camarada Maria da Conceição Varela. Varela, como era mais conhecida, faleceu na noite de ontem (14) por volta de 20h, vítima de uma parada cardíaca. A causa de sua morte ainda é desconhecida.

Varela

Militante do PCdoB há mais de 25 anos, Varela tinha 47 anos, era formada em Ciências Contábeis e atuou em várias frentes: foi dirigente de comitês distritais e da União Brasileira de Mulheres (UBM), assessora parlamentar da então vereadora Vanessa Grazziotin, atual senadora, da vereadora Lúcia Antony e do e ex-deputado estadual Eron Bezerra. Varela também atuou na secretaria de organização do partido, na tesouraria e prestava assessoria técnica na área contábil. Atualmente, estava lotada no setor financeiro da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).

“Ela era uma camarada muito dedicada. Um quadro do partido há mais de 25 anos que contribuiu em muitas áreas. Uma pessoa muito ativa e que vai nos fazer muita falta”, ressaltou o presidente do PCdoB/AM, Edilon Queiroz.

A vice-presidente do partido e presidente estadual da UBM, Vanja Andrea, deixou em sua página do facebook uma homenagem à Varela. “À nossa querida Varela, companheira de tantas jornadas , que partiu nessa quarta-feira nos deixando saudades, dedico esse espaço como forma de reconhecimento de sua participação efetiva, não apenas nos movimentos sociais e políticos, mas também na vida de cada um que a conheceu e pôde participar de seu mundo e partilhar idéias”.

A Senadora Vanessa Grazziotin também lamentou a morte da militante do movimento das mulheres e integrante do PCdoB, Conceição Varela, mas garantiu que todos saberão dar continuidade à sua luta pela igualdade de direitos para mulheres.

O corpo de Varela está sendo velado na funerária Canaã. O enterro deve acontecer amanhã (16). Ela deixa dois filhos – um de 9 anos e outra de 22.

Diagnóstico indefinido
Conceição Varela apresentou um quadro com febre, dores no corpo e dor de cabeça por aproximadamente 18 dias. Procurou várias unidades de saúde e o diagnóstico era sempre o mesmo: virose. Como seu estado não melhorava, procurou o Hospital de Medicina Tropical, aonde foi internada no último sábado, dia 10.

Passou novamente por uma bateria de exames de sangue e urina, sem diagnóstico. No quarto dia de internação, seu quadro piorou e evoluiu com duas convulsões e hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue).

Chegou-se a se especular um diagnóstico de leptospirose, o que até agora não foi confirmado pelos exames. O resultado ainda não ficou pronto.

Com o óbito, foram realizados necropsia e colhimento de material pelo sistema de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para chegar a uma conclusão.

De Manaus,
Mariane Cruz