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Dívida pública espanhola sofre aumento em 2011

A dívida pública espanhola atingiu 68,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, muito acima do permitido pela União Europeia (UE), informou nesta sexta-feira (16) o Banco da Espanha.

O endividamento das administrações públicas (Estado, comunidades autônomas e prefeituras) cresceu 14,2% com relação a 2010, alcançando os 734 bilhões 962 milhões de euros, equivalente a 68,5% do PIB.

Dessa maneira, o nível da dívida deste país ibérico ultrapassa em 8,5 décimos o limite estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE, fixado em 60%.

As obrigações das 17 comunidades autônomas escalaram 17,3% em 2011, até atingir os 140 bilhões e 83 milhões de euros (13,1% do PIB), a cifra mais alta de toda a série histórica, segundo dados do organismo supervisor.

Os compromissos do Estado voltam a ser os que mais peso têm — representam 52,1% do PIB —, depois de subir 14,6%, chegando a 559 bilhões 459 milhões de euros.

Por sua vez, o débito das prefeituras permaneceu praticamente invariável com relação a 2010, após cair 0,03%, até 35 bilhões 420 milhões de euros e ficar em 3,3% do PIB.

A região autonôma com maior volume de dívida em 2011 foi novamente a Catalunha, com 41 bilhões 778 milhões de euros, quantidade que representa 29,8% do total do passivo acumulado no conjunto das comunidades.

Com 20,7 bilhões de euros, Valência voltou a ocupar o segundo posto à frente de Madri, cuja dívida ascendeu a 15,4 bilhões de euros. Os três territórios acumulam 55,6% do total do endividamento regional.

O governo de José Luis Rodríguez Zapatero (2004-2011), que aprofundou o neoliberalismo no país, projetou uma dívida de 68,7% do PIB no encerramento de 2011, com o qual, segundo sua opinião, se colocaria 20 pontos abaixo da média dos 27 países membros da UE.

Com informações da Prensa Latina