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Sindicato italiano reage ao plano do governo para abrir mercado

O maior sindicato de trabalhadores da Itália prepara uma onda de greves para protestar contra planos do governo de abrir o mercado de trabalho, sob a alegação de que a medida vai incentivar o investimento no país. Os trabalhadores italianos têm uma legislação trabalhista que garante direitos desde a década de 1970.

O plano facilitará a vida dos empresários que terão mais facilidade em contratar e demitir, caso seja aprovado. Depois de buscar apoio da oposição e dos sindicatos e aliados de centro-esquerda, o governo tecnocrata decidiu levá-lo ao parlamento.

Os sindicatos alertam para a proposta que enfraquece a obrigação de as empresas voltarem a contratar trabalhadores se um tribunal decidir que foram injustamente demitidos, e permitir que os empregadores ofereçam uma compensação monetária quando enfrentarem dificuldades econômicas.

O partido de centro-esquerda Democrático (PD), que está historicamente ligado à CGIL e um dos principais apoiadores no parlamento do governo de Mario Monti, também prometeu alterar a medida.

O líder do PD, Luigi Bersani, disse que a chance de discutir o projeto de lei no parlamento deve ajudar a evitar tensões. A IItália é um dos países europeus mais atingidos pela crise europeia.

 garantidos pelos sindicatos na década de 1970.

Após um ciclo de fraco crescimento na última década, a Itália precisa de aumentar a produção para reduzir a dívida equivalente a 120% do PIB.

com agências