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Síria respondeu a propostas de Kofi Annan, confirma ONU

A Síria respondeu às propostas apresentadas pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para o conflito nesse país, Kofi Annan, confirmou hoje o porta-voz oficial adjunto das Nações Unidas, Eduardo Del Buey

O governo sírio respondeu formalmente ao plano de seis pontos elaborado por Annan e que foi respaldado pelo Conselho de Segurança, indicou o porta-voz em seu encontro diário com os correspondentes na sede da ONU.

O emissário especial agora estuda a réplica síria e responderá muito brevemente, agregou.

Um anúncio similar foi feito nesta segunda-feira em Genebra pelo porta-voz oficial de Annan, Ahmad Fawzi.

Os pontos da iniciativa incluem o fim da violência por parte do governo e dos grupos armados da oposição, a implantação de uma trégua humanitária de duas horas diárias e a libertação dos detentos.

Outro aspecto essencial é a busca de um acordo pacífico para a crise mediante um processo político inclusivo que aborde as preocupações e aspirações legítimas do povo sírio.

As propostas de Annan receberam na quarta-feira passada (21) o apoio do Conselho de Segurança em uma resolução aprovada por seus 15 membros, incluídos a Rússia e a China que antes tinham vetado dois projetos ocidentais sobre o tema.

O texto adotado há cinco dias chamou a "conseguir com urgência o cessar efetivo da violência armada em todas as suas formas por todas as partes, com a supervisão da ONU, para proteger os civis e estabilizar o país".

Para isso, o plano de Annan propõe que o governo detenha os movimentos de tropas para os centros urbanos, deixe de utilizar armas pesadas e comece a retirada das concentrações militares.

Enquanto isso, o enviado especial "tratará de conseguir compromissos similares da oposição e todos os elementos pertinentes para pôr fim aos combates", segundo o documento do Conselho de Segurança.

O também ex-secretário geral da ONU entregou suas iniciativas ao governo da Síria durante uma visita que realizou há duas semanas a Damasco, onde se reuniu em duas ocasiões com o presidente desse país, Bashar Assad.

Prensa Latina