Ministro do Esporte passa o dia na Câmara negociando Lei da Copa
No final da tarde desta quarta-feira (28), enquanto no Plenário da Câmara, os deputados iniciavam a votação da Lei Geral da Copa, na Comissão de Turismo e Desporto, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, concluía sua visita de contatos com os parlamentares da Casa. Aldo participou de almoço e de audiência pública na Câmara, quando destacou que a Copa e as Olimpíadas vão beneficiar o Brasil inteiro e não apenas as cidades-sede.
Publicado 28/03/2012 17:40
Ele afirmou que todas as políticas do governo federal na área esportiva vão deixar legados importantes nas áreas de controle de gastos públicos e de engenharia sustentável. O ministro reconheceu a necessidade de melhorar alguns serviços de infraestrutura, como as telecomunicações, mas disse que será possível aprimorá-los a tempo do Mundial de futebol. E afirmou que os investimentos a serem feitos nos aeroportos são o dobro das demandas específicas da Copa.
Antes da reunião, a comissão se reuniu em um almoço com o ministro, no restaurante da Câmara, para conversas sobre a Lei Geral da Copa. A lei define direitos e obrigações temporárias para a realização da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. A comissão especial que analisou a proposta já aprovou modificações ao texto original, como a inclusão da venda de ingressos com desconto para estudantes, idosos e beneficiários do Bolsa Família.
O ministro Aldo Rebelo reafirmou que acredita no sucesso da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Ele manifestou otimismo em relação à capacidade do País de organizar essas competições. “Dá trabalho organizar a Copa e as Olimpíadas, mas não há segredo. Os eventos vão permitir que o País explore suas potencialidades e supere deficiências e dificuldades”, garantiu.
A principal divergência em relação à Lei Geral da Copa, manifestada em discursos durante a sessão de votação da matéria, é a liberação de bebida alcoólica nos estádios durante os jogos do torneio. O governo propôs a retirada da autorização explícita da venda de bebidas, deixando para a Federação Internacional de Futebol (Fifa) negociar o tema diretamente com os estados.
De Brasília
Márcia Xavier
Com Agência Câmara