Gilbués recebe mais um projeto de recuperação de áreas degradadas

 As práticas adotadas pelo Projeto Viva Sucuruiú têm se mostrado eficientes no controle da erosão na região.

desertificação - Reprodução
O projeto de revitalização da microbacia do riacho Sucuruiú, conhecido como Projeto Viva o Sucuruiú, está mudando a realidade de 15 municípios que envolvem o Núcleo de Desertificação de Gilbués, no estado do Piauí, com o objetivo de desenvolver ações concretas de recuperação de áreas degradadas e manejo hidroambiental, as ações vêm ajudando na recuperação das áreas degradadas, com a implantação de estradas ecológicas, infraestrutura e equipamentos de apoio para ações de revitalização, acompanhamento, avaliação e difusão de resultados.

Nesta sexta feira, 30, no município de Gilbués, foi realizado o lançamento oficial do Projeto, com as presenças do Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (SEMAR), Dalton Macambira, representantes da Codevasf, da Fundação Agente, Prefeitos Municipais da macrorregião, professores, estudantes e sociedade em geral. A programação do evento, com visitas técnicas aos projetos Malhada e ao Núcleo de Pesquisa de Reconstrução de Áreas Degradadas (NUPERADE).

As práticas adotadas pelo Projeto Viva Sucuruiú têm se mostrado eficientes no controle da erosão na região. Com isso, o projeto está conseguindo uma melhoria da qualidade ambiental reduzindo a degradação, beneficiando diretamente toda a população dos 15 municípios que compõem o Núcleo Ampliado de Desertificação de Gilbués.

Segundo o secretário Dalton Macambira, antes, os produtores da região colhiam 30 sacas de milho por hectare, atualmente com o Projeto, os produtores estão colhendo mais de 100 sacas por ha. “Os agricultores e população já estão organizando para o mês de abril a Primeira Festa do Milho da região, tamanha é a produtividade e qualidade dos produtos”, afirma o secretário.

Sobre o projeto

O projeto Viva o Sucuruiú é um convênio firmado entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Fundação Agente, com apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR). Os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no valor de R$ 3 milhões para implantação de atividades que pretendem multiplicar soluções práticas na recuperação de áreas degradadas, ampliando o benefício e reduzindo uma das áreas mais degradadas do Nordeste.

Segundo o professor e diretor da Fundação Agente, Francisco Santana, as práticas adotadas têm se mostrado eficientes no controle da erosão na região. “Esse projeto pretende multiplicar as soluções praticadas para melhoria da qualidade ambiental, ampliando o benefício e reduzindo a degradação, beneficiando diretamente toda população dos 15 municípios que compõem o Núcleo”, afirma.