Serafim é eleito prefeito de Campinas

Também concorreram o vereador Arly de Lara Romêo (PSB), que obteve cinco votos, O Politizar (PMN) com 01 e Campos Filho que não teve nenhum voto. O partido de Campos (PRTB) não tem representação na Câmara e, assim, suas chances de voto eram remotas.

Dois partidos que participaram da articulação de uma chapa de oposição tiveram papel relevante no resultado. O PT, com três vereadores, absteve-se de votar. Um deles, Ângelo Barreto, sequer esteve no plenário. Outro partido, o PMDB, com cinco vereadores, e que teve a possibilidade de indicar o candidato a prefeito pela oposição, votou em bloco em Serafim.

A traição do dia ficou por conta do vereador Cidão Santos (PPS), que votou em Serafim, apesar de seu partido apoiar a candidatura de Arly. O PSDB, cuja bancada foi liberada para votar, não rachou – como se especulava – e votou em bloco em Serafim. Arly poderia ter tido um voto a mais, do vereador Luiz Lauro Filho que foi eleito pelo PSDB mas está, atualmente, no PSB. Porém, o vereador Valdir Terrazan (PSDB), que ocupava uma secretaria do governo, pediu exoneração, assumiu sua cadeira – no lugar de Luiz Lauro – e votou em Serafim.

O processo eleitoral foi feito de maneira indireta, conforme determinação do TRE/SP, porém bastante questionado pela população e por alguns partidos. Espera-se que com a conclusão do processo, a crise política instalada na cidade após as denúncias e a cassação do ex-prefeito Hélio (PDT) e seu vice, Demétrio (PT) chegue ao fim.

De Campinas,
Agildo Nogueira Junior