“Araguaya” encerra primeira fase dos 90 anos do PCdoB em Campinas

Na quinta-feira (12/04), quando completa-se 40 anos do início da Guerrilha do Araguaia, o Partido exibe o longa metragem “Araguaya – a conspiração do silêncio, de Ronaldo Duque. A atividade encerra a primeira fase das comemorações dos 90 anos do PCdoB, em Campinas.

- Criação: Chris Garcia - Produção: Silvana Sandoval

A primeira atividade foi um debate sobre os 90 anos realizado na Associação Campineira de Imprensa. O debatedor convidado foi o escritor e historiador Augusto Buonicore. Ele fez um grande apanhado da história dos comunistas brasileiros nessas nove décadas. A atividade também prestou uma singela homenagem ao militante Dyneas Aguiar. Com mais de 60 anos de militância, Dyneas traçou um retrospecto, principalmente de seu trabalho em Campinas. Após a atividade, realizada em 23/03, uma caravana municipal juntou-se aos milhares de comunistas que participaram da festa dos 90 Anos, no Rio de Janeiro/RJ.

No dia 29, vários militantes reuniram-se na sede do Partido para assistir o programa nacional. Antes do programa foi exibido o documentário Um homem [in]comum. Dirigido por Amira Camargo, o filme, de 30 minutos, trata da trajetória do militante Paulo Marcomini, principalmente de suas tarefas de resistência e combate à ditadura militar.

No dia 31/03, o Museu da Imagem e do Som de Campinas exibiu o filme 1935 – o assalto ao poder, de Eduardo Escorel numa atividade promovida com o apoio da Fundação Maurício Grabois. O filme aborda o levante comunista de novembro de 1935, a violenta repressão desencadeada por Getúlio Vargas e os fascistas que o assessoram, e, principalmente, a participação de militantes comunistas como Luiz Carlos Prestes, Olga Benário, Gregório Bezerra – dentre outros.

Nesse período, durante 15 dias, o Partido espalhou 12 out doors por diversos bairros e regiões da cidade em comemoração aos 90 anos.

O filme Araguaya relata atividades desenvolvidas pelos guerrilheiros e guerrilheiras nas selvas amazônicas nos anos 70. Após a implantação da ditadura militar no Brasil, em 1964, várias organizações optaram pela luta armada. Nosso Partido foi o único a realizar uma mobilização armada de combate aos militares no campo. As demais organizações optaram pela resistência urbana. Assim, aproximadamente 70 pessoas, homens e mulheres, conseguiram resistir ao sanguinolento regime durante três anos.

A atividade é aberta ao público, a exibição começa às 19h30, na sede do PCdoB/Campinas (rua Isolethe Augusta de Souza Aranha, 137 – centro).

De Campinas,
Agildo Nogueira Junior