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Novo líder norte-coreano estende a mão pela reunificação do país

O dirigente máximo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Un, pronunciou neste domingo (15) um discurso de felicitação durante o desfile militar comemorativo do centenário do nascimento do generalíssimo Kim Il Sung, fundador da Coreia revolucionária, popular e socialista. Defendeu o fortalecimento militar do país e ao mesmo tempo estendeu a mão pela reunificação da Coreia.

O novo dirigente da Coreia do Norte assinalou que a parada militar é um grande festival de vencedores preparado pela iniciativa do líder Kim Jong Il para glorificar as proezas do presidente Kim Il Sung, assim como para demonstrar a todo o mundo o poderio do país socialista.

Kim Jong Un afirmou ainda que ao longo de sua trajetória, o presidente Kim Il Sung deu prioridade ao fortalecimento das forças armadas revolucionárias e venceu os inimigos do país, dando a garantia militar da soberania nacional e contribuindo para fortalecer o país.

O novo líder norte-coreano recordou também os feitos de Kim Jong Il que foi o continuador do pensamento e da ação revolucionária de Kim Il Sung denominadas Ideia Juche (teoria coreana da revolução e construção socialista) e Songun (primazia da defesa nacional).

Kim Jong Un mencionou que a superioridade técnico-militar já não é um monopólio dos imperialistas e afirmou que acabou para sempre o tempo em que os inimigos ameaçavam e chantageavam a Coreia do Norte com bombas atômicas.

O dirigente sublinhou ainda que o Partido do Trabalho da Coreia está firmemente decidido a evitar que o povo coreano volte a sofrer a escassez econômica, resistindo a todas as provas e disposto a enfrentar os obstáculos à edificação de uma vida próspera no socialismo.

Kim Jong Un enviou uma mensagem política importante, destacando que o Partido do Trabalho da Coreia e o governo da RPDC apertarão a mão de quaisquer pessoas que desejem verdadeiramente a reunificação do país, a paz e a prosperidade da nação, e realizarão esforços responsáveis e pacientes para cumprir a histórica causa da reunificação da pátria.

Uma brasileira na Coreia do Norte

A presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP) e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a ex-deputada federal Socorro Gomes, participou dos festejos do centésimo aniversário do líder Kim Il Sung.

Socorro Gomes cumpriu uma intensa agenda de trabalho em Pyongyang e outras cidades da Coreia do Norte, sendo recebida por autoridades nacionais e pelos dirigentes do Comitê Coreano de Solidariedade com os Povos do Mundo.

Em solenidade comemorativa do centenário de Kim Il Sung, Socorro Gomes fez um pronunciamento em que destacou a contribuição do líder norte-coreano para a luta anti-imperialista mundial e para a causa da paz.

A dirigente do movimento pela paz destacou que “Kim Il Sung deu grande contribuição para a causa da independência e autodeterminação dos povos, da paz e do progresso social, ao dirigir a luta do povo coreano contra o imperialismo, a dominação estrangeira, as injustiças sociais e envidar esforços para construir uma nação forte, independente, socialista. Sob todos os aspectos que se observe, Kim Il Sung foi um destacado líder do século 20”.

Socorro mencionou a trajetória vitoriosa de vida e trabalho, de pensamento e ação de Kim Il Sung e sua visão de que no processo de luta pela independência nacional, emancipação social e realização de transformações políticas e sócio-econômicas, “o papel decisivo é desempenhado pelas massas populares que unidas e mobilizadas são capazes de derrotar seus inimigos”.

A ativista brasileira asseverou que “são admiráveis as conquistas do povo coreano sob a direção de Kim IL Sung: A libertação nacional, a construção de uma nova sociedade independente, o soerguimento do novo Estado democrático-popular, a reforma agrária, a nacionalização de indústrias importantes e, tendo tais transformações como base, a fundação, em setembro de 1948, da República Popular Democrática da Coreia”.

Para ela é “admirável a obra de construção da nova sociedade tendo como centro as massas populares, que fez o povo coreano alcançar elevados níveis de educação, atendimento à saúde e desenvolvimento tecnológico-científico.”

A dirigente do movimento pacifista enalteceu os esforços feitos por Kim Il Sung pela reunificação do país.

Na opinião de Socorro Gomes, Kim Il Sung deu grandes contribuições não só à libertação do povo coreano, mas também à causa da independência da humanidade, razão pela qual granjeou inegável prestígio entre círculos políticos internacionais, e foi merecedor do enorme respeito de personalidades e forças progressistas de todo o mundo. “Ele foi exemplar na prática da solidariedade internacionalista, na luta pela paz e pela independência dos povos e nações”, asseverou, ressaltando ainda o seu papel na criação e desenvolvimento do Movimento dos Países Não-Alinhados.

Socorro Gomes finalizou seu pronunciamento destacando que a Península Coreana ainda é uma das regiões mais tensas do mundo, pois aí se concentram enormes quantidades de armas nucleares, tropas estadunidenses e frequentemente são realizadas manobras militares, provocações, agressões e violações territoriais.

“Estou convencida de que tais atos comprometem a estabilidade na região e constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional. Atos de irresponsabilidade política e militar poderiam acarretar consequências catastróficas ao povo coreano, aos povos e nações da Ásia e a toda a humanidade”, assinalou.

Socorro Gomes prestou solidariedade ao povo norte-coreano: “Na ocasião em que se celebra o centenário de nascimento de Kim Il Sung, que tanto lutou pela paz, a independência, a unificação da pátria e contra as ingerências estrangeiras na região, manifestamos apoio ao povo coreano nos esforços para preservar suas conquistas e defender a paz e a estabilidade na Península Coreana e na Ásia”.

En declaração por telefone ao Vermelho, a dirigente brasileira disse que as celebrações do centenário natalício de Kim Il Sung constituíram “uma demonstração da unidade do povo coreano em torno da causa da defesa da soberania nacional e da reunificação da pátria”.

Da Redação