Emenda de Inácio Arruda autoriza crédito de R$ 10 bilhões ao BNB
O senador Inácio Arruda (PCdoB) apresentou emenda à Medida Provisória 564/12, do Plano Brasil Maior, da presidenta Dilma Rousseff, autorizando crédito de R$ 10 bilhões ao Banco Nordeste do Brasil S.A. (BNB). “Queremos ampliar a capacidade operacional e de financiamento do BNB, possibilitando maior participação sua em grandes projetos de desenvolvimento para o Nordeste”, justifica o parlamentar.
Publicado 23/04/2012 09:48 | Editado 04/03/2020 16:29
O BNB, que completa 60 anos, precisa ser fortalecido, na opinião do senador. “A capitalização do BNB, de maneira mais substantiva, vem sendo tratada com o governo há algum tempo. Em 2010, o então presidente Lula já vislumbrava realizar aporte de recurso à instituição”, lembra Inácio.
Levando em conta o projeto da presidenta Dilma de fortalecer a economia nacional e a capacidade de consumo dos brasileiros, o representante do Ceará no Senado apresentou a emenda para “ampliar as condições de financiamento de longo prazo para projetos estratégicos para o desenvolvimento do país e em especial para o desenvolvimento do Nordeste”, explica.
FDNE
O senador também apresentou outra emenda mantendo o BNB como o único agente operador do Fundo do Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), suprimindo o artigo 6º da MP 564/12, que abria a possibilidade de outras instituições financeiras serem também agentes operadores.
“Queremos impedir o esvaziamento da instituição, que inclusive já teve fechada sua agência em Brasília. Aos nordestinos interessa um BNB forte, indutor do desenvolvimento da nossa região”, enfatiza Inácio Arruda.
As emendas do senador Inácio reforçam a campanha em defesa do BNB encabeçada pela Associação dos Funcionários. A AFBNB divulgou nota considerando a retirada da exclusividade de operacionalização do FDNE “um revés estratégico, na medida em que defendemos que o BNB deve ter a ampliação e diversificação de suas fontes de recursos para salvaguardar a sua atuação – e não o contrário. No mínimo, a medida pode ser compreendida como um passo na tentativa de esvaziar o poder de atuação do Banco”.
Fonte: Assessoria do Senador Inácio Arruda (PCdoB)