Cubanos residentes em Miami condenam ações terroristas

Organizações de cubanos residentes em Miami, Flórida, condenaram nesta quarta-feira (2) as ações terroristas contra empresas que fazem negócios com Havana e exigiram que Washington levante as restrições de viagens para a nação caribenha.

A declaração dos grupos solidarios com a ilha foi assinada pela Aliança Martiana, a Brigada Antonio Maceo, a Associação José Martí, o Círculo Bolivariano de Miami, e a Associação de Mulheres Cristãs em Defesa da Família.

Igualmente somaram-se à iniciativa a Fundação para a Normalização das Relações entre Estados Unidos e Cuba, a Liga de Defesa Cubano-americana, e o Partido Socialista dos Trabalhadores, entre outros agrupamentos não governamentais de apoio ao povo cubano. "Queremos fazer saber que da maneira mais enérgica condenamos o ato terrorista que destruiu (em 27 de abril) os escritórios de Airline Brokers, uma companhia de vôos charter a Cuba", sublinha o texto emitido pelas organizações.

"Consideramos esta ação criminal um ato terrorista não só contra esta empresa senão contra o direito de todos os cidadãos dos Estados Unidos de viajar a Cuba, especialmente do direito de viajar a compartilhar e ajudar a suas famílias", agregou.

"Os atos de terrorismo como este violentam o Estado de direito que é parte substancial da nossa sociedade. Às autoridades federais e locais responsáveis exigimos uma pronta e eficaz investigação, bem como o diligente processamento judicial dos culpados", destacou.

Fica urgente que nossos congressistas, senadores e demais fuincionários eleitos do estado da Flórida se pronunciem na contramão deste ato terrorista. Nenhum o fez. Esta situação é realmente vergonzosa, enfatiza a comunicação.

O incêndio na agência de viagens, Airline Brokers, acontecido na madrugada da sexta-feira 27 de abril foi deliberado, segundo declarações de funcionários, recolhidas pela imprensa local.

Este atentado ocorrido na empresa, especializada em viagens e vôos charter a Cuba, ainda está sendo investigado pelo Birô Federal de Investigações e o Escritório de Álcool, Fumo e Armas de Fogo, bem como pelo departamento de bombeiros de Coral Gables.

Em janeiro de 2011 o governo do presidente Barack Obama modificou parcialmente as leis sobre viagens a Cuba, mas manteve intactos os regulamentos fundamentais do bloqueio econômico e comercial imposto faz meio século contra Havana.

Fonte: Prensa Latina