Autoridades sírias prosseguem na luta contra o terrorismo

As autoridades sírias prosseguem nesta sexta (18) o confronto contra a violência e as ações promovidas a partir do exterior para incrementar a crise que vive o país.

O ministro do Interior, general Muhamad Shaar, afirmou que o país atingiu importantes vitórias na perseguição de grupos armados responsáveis pela intensificação de atos terroristas.

Shaar culpou os Estados Unidos, Israel e Ocidente, alguns países na região como Catar e Arábia Saudita, e organizações terroristas extremistas como a rede Al Qaeda, de promover a violência na Síria.

Segundo disse, é possível apreciar um aumento das ações contra o plano de paz proposto por Kofi Annan desde o momento em que Síria anunciou seu pleno compromisso com essa iniciativa.

A respeito, nesta semana o jornal estadunidense The Washington Post mostrou a cumplicidade da Casa Branca e da Arábia Saudita com grupos mercenários armados — aos que destinam bilhões de dólares para a compra de armamento e assessoria para a manutenção das agressões ao povo sírio.

Chama a atenção, segundo o jornal, os planos existentes para abrir uma nova frente contra as forças de Damasco no leste da nação, o que obrigaria a mover seus militares de outras áreas, onde operam os armados.

Essa frente utilizaria os curdos e com o apoio financeiro de Arábia Saudita e a entrega ajuda que chamam "não letal" aos armados, acentuariam seu afastamento do plano Annan.

Por outra parte, e coincidindo com esses movimentos, autoridades sírias da alfândega descobriram nesta quinta-feira (17) em Jedeidet Yabous, na fronteira com o Líbano, grandes somas de dinheiro ocultas em um carro.

Segundo uma nota da agência de notícias síria Sana, o dinheiro encontrava-se envolvido em pastas colocadas em esconderijos secretos no porta-malas de um carro.

Enquanto uma nota da publicação World Politics Review alerta sobre as possibilidades de que a crise na Síria saia de suas fronteiras e se faça presente com movimentos em outras nações da região, inclusive Líbano e Iraque.

Para Andrew Exum, alto membro do Centro para uma Nova Segurança Estadunidense, há um perigo real de que a violência na Síria se estenda a países vizinhos, algo que considera que não está entre os interesses de ninguém.

Fonte: Prensa Latina