Justiça investiga enriquecimento ilícito de presidente do TJ-SP

Após pedido do Ministério Público (MP) de São Paulo, o Tribunal de Justiça decretou nesta sexta-feira (18) a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo Antonio Carlos Viana Santos, morto em 2011, e da viúva dele, a advogada Maria Luiza.

Segundo informações A medida conduz um inquérito civil para apurar o suposto enriquecimento ilícito do casal por meio da venda de sentenças e tráfico de influência.

Além disso, a Procuradoria investiga denúncia que aponta negociação para privilegiar um pecuarista e ex-prefeito em uma causa do TJ, em troca do pagamento de propina ao desembargador, então presidente da corte.

Santos assumiu a direção do TJ em 2010 e foi encontrado morto em casa no dia 26 de janeiro do ano passado.

Em declaração à imprensa, o advogado de Maria Luiza, Edson Sampaio, afirmou que "o Ministério Público está sendo midiático, porque o inquérito correu sem que ela [a viúva] fosse ouvida". Ele também afirmou que a suspeita forneceria à Procuradoria todas as informações para mostrar que não cometeu quaisquer crimes.

O advogado dos herdeiros de Viana Santos, João Augusto Porto Costa, disse que a família do magistrado não foi notificada sobre o teor do inquérito, mas foi consultada e não se opôs à quebra dos sigilos, "por confiar no trabalho do Ministério Público".

Com inofrmações da UOL