Unesco pede medidas para preservação de Machu Pichu
Em missão técnica a Unesco surgeriu para o Peru medidas de emergência para preservar o chamado santuário inca de Machu Pichu, na região andina central de Cusco, sobretudo referidas ao acesso para a cidade de pedra.
Publicado 25/05/2012 21:04


A equipe de cinco especialistas fez uma avaliação e colocou a necessidade de aplicar essas medidas na zona de amortecimento de Machu Pichu e na região de Águas Calientes, localizada no pé da montanha.
O local é de passagem de turistas e o crescimento excessivo e desordenado da população deve ser motivo de medidas rigorosas de emergência, indicou a chefe da missão e titular para América Latina e Caribe da Unesco, Nuria Sanz
Ela afirmou que deve delimitar-se a evolução da região de Águas Calientes e fazer estudos de geodinâmica, infraestrutura hidráulica e de comunicação sobre o projeto de construção de uma estrada que dará um novo acesso para Machu Pichu, evitando que a nova rota gere um novo local que cresça caoticamente.
“É preciso gerar uma dinâmica que permita um controle e regulamentação exigente, de respeito ao local, de respeito às autoridades pelo esforço que fazem, de respeito ao turista e aos serviços destinados a sua visita” sustentou a especialista em declarações para a agência estatal Andina.
As recomendações dos especialistas serão entregues ao Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco, que se reunirá do dia 24 de junho até 6 de julho em São Petersburgo, na Rússia.
A famosa cidade inca foi declarada patrimônio cultural da humanidade em 1983, mas nos últimos anos houve uma série de observações referentes à acessibilidade ao lugar, ao manejo dos resíduos sólidos deixados pelos turistas e a sua gestão por parte das autoridades locais.
Fonte: Prensa Latina e Efe