Chefes de Estado discutem empoderamento da mulher na Rio+20

A ONU Mulheres vai promover, como parte da programação da Rio + 20, à Cúpula de Mulheres Chefes de Estado pelo Futuro que as Mulheres Querem, que acontecerá no dia 21 de junho. Pela primeira vez na história, presidentas e primeiras ministras se reunirão para fazer um chamado a ações concretas para a integração plena das mulheres no desenvolvimento sustentável.

Chefes de Estado discutem empoderamento da mulher na Rio+20

Já estão confirmadas as presenças da presidenta Dilma Rousseff; da presidenta da Argentina Cristina Kirchner, da primeira ministra da Dinamarca Helle Thorning-Schmidt e da presidenta da Costa Rica Laura Chinchilla, além das presidentas da Lituânia, Libéria, Trinidad e Tobago, e da diretora executiva da ONU Mulheres Michelle Bachelet.

A cúpula é o encerramento do Fórum de Mulheres Líderes pela Igualdade de Gênero, o Empoderamento das Mulheres e o Desenvolvimento Sustentável, evento realizado em colaboração com o governo brasileiro, nos dias 19 e 21 de junho, no Riocentro.

No dia 19 de junho de 2012, o Fórum reunirá líderes e especialistas de governos, organizações da sociedade civil, meio acadêmico e setor privado, para discutirem e reafirmarem a centralidade e as interligações da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres com as três dimensões do desenvolvimento sustentável – social, econômica e ambiental.

Histórico de desigualdade

Há vinte anos, na Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, houve um acordo unânime no sentido de que o desenvolvimento sustentável não pode acontecer sem as mulheres e a igualdade de gênero.

Às vésperas da Rio+20, o mundo continua seguindo um caminho com desigualdades crescentes, fome e degradação ambiental. As mulheres seguem enfrentando discriminação e violência, e continuam marginalizadas nas esferas decisórias.

A ONU Mulheres está trabalhando com diferentes países em todas as regiões do mundo para remover os obstáculos que permitem uma plena igualdade entre homens e mulheres e assegurar as oportunidades para um desenvolvimento mais justo, equitativo e sustentável.

De Brasília
Com ONU Mulheres