ONU denuncia situação dos direitos humanos no Iraque

Cerca de 2.800 civis foram mortos e quase oito mil foram feridos no Iraque durante 2011 devido à crise nesse país, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

O dado foi divulgado em um informe elaborado pela missão da ONU no Iraque.

O estudo considera que a situação desses direitos no Iraque continua frágil em meio à chamada transição que o país atravessa.

Os direitos humanos, incluídos os direitos sociais e econômicos, têm que ser fortalecidos, respeitados e protegidos e vistos nesse sentido, indica o documento apresentado na sede da ONU em Nova York.

Como aspecto alarmante, a análise menciona a violência contra as mulheres e meninas e os denominados assassinatos de honra, sublinhando também que uma em cada cinco mulheres iraquianas sofre abusos físicos ou psicológicos.

Igualmente, o informe assinala o mau estado da administração da justiça, a falta de respeito ao devido processo no país e a existência de presos por longos períodos sem a apresentação de acusações nem acesso a advogados.

Por outro lado, o informe faz referência à pobreza, as altas taxas de desemprego, o estancamento econômico, a degradação ambiental e a falta de serviços básicos como fatores que afetam amplos segmentos da população.

Prensa Latina