Síria: embaixadores europeus e dos EUA são "persona non grata"

Segundo a televisão oficial do país, o Ministério das Relações Exteriores adotou esta medida "seguindo o princípio de tratamento recíproco" depois que vários países fizeram o mesmo com os embaixadores e representantes diplomáticos sírios.

Segundo uma fonte da chancelaria síria citada pela imprensa local, Damasco "acredita na importância do diálogo baseado na igualdade e no respeito mútuo entre os países. A diplomacia é um meio necessário para a comunicação entre estados para resolver conflitos e problemas".

O ministério também manifestou sua esperança de que esses países adotem estes princípios para permitir que as relações voltem ao normal.

No final de maio, estes países, além do Japão, Holanda e Austrália, expulsaram os embaixadores e diplomatas sírios em protesto pelo massacre de Houla, no centro da Síria, onde 108 pessoas, inclusive crianças, morreram.

Em discurso proferido no domingo (3), o presidente Bashar Assad reafirmou que o governo não teve qualquer envolvimento com o massacre. O governo sírio atribui a responsabilidade aos grupos armados apoiados pelo exterior, que praticam atos terroristas.

Com Efe