Chávez formaliza candidatura; povo mostrará apoio ao presidente

O povo venezuelano mostrará hoje sua fortaleza quando sair às ruas para acompanhar o presidente, Hugo Chávez, a inscrever sua candidatura para a reeleição, disse Aristóbulo Istúriz, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional.

O mandatário irá nesta segunda (11) ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para fazer sua inscrição ante esse poder do Estado como candidato para as eleições presidenciais de 7 de outubro próximo.

De acordo com o anunciado, uma multitudinária mobilização acompanhará a Chávez, que caminhará do Palácio de Miraflores até a sede do CNE, um trajeto de pouco mais de um quilômetro.

Será um mar de povo o que acompanhará ao presidente e o Estado não dispõe do transporte suficiente para mover a todos os que quisessem participar de todas as partes do país, disse Istúriz em declarações ao programa Toda Venezuela, de Venezuelana de Televisão.

"A população é movida pelo amor por Chávez e a defesa de suas conquistas e da soberania do país", disse por sua vez o deputado Jesús Faría, também entrevistado durante o programa.

O povo aprendeu que tem que defender suas conquistas e cuidar a Revolução, que está em jogo a cada vez que há uma eleição, comentou.

Segundo comentou o próprio Chávez no sábado (9), com motivo desta mobilização, nesta segunda-feira (11) será um dia de júbilo, pois se oficializará a candidatura da Pátria.

Capriles

Tanto Istúriz como Faría aludiram à inscrição, a véspera, da candidatura do principal candidato opositor para as eleições de outubro, Henrique Capriles Radonski, quem foi ao CNE acompanhado por vários milhares de seus partidários.

Essa foi uma demonstração de um setor da população que tem plenamente justificada sua oposição à Revolução Bolivariana, pois representam interesses materiais e econômicos, a latifundistas, empresários, assinalou Faría.

O curto discurso do candidato ante seus partidários demonstrou, ademais, que a direita carece de programa ou não quer explicar, disse Faría, ao que Istúriz agregou que é bem difícil expor um plano de governo neoliberal na Venezuela de hoje.

Ambos concordaram ao assinalar que Caracas se encherá de povo, que irá a massa a acompanhar e respaldar o presidente.

Fonte: Prensa Latina