Cuba denuncia reforço na campanha midiática dos EUA
O governo dos Estados Unidos parece intensificar sua campanha midiática de difamação contra Cuba, palco no qual manipula os objetivos da atualização do modelo econômico da ilha, denunciou nesta quarta a imprensa de Havana.
Publicado 27/06/2012 15:36
Segundo um artigo do Granma diário, os ataques buscam enganar a opinião pública norte-americana sobre a realidade no país caribenho.
"Quando um cubano conversa com algum cidadão dos Estados Unidos – dos que estão sendo autorizados pelo governo de seu país a visitar a Ilha – se assombra pela surpresa que este manifesta ante as coisas observadas em cada lugar e em cada minuto, pela distância que aprecia entre aquilo que tem diante de si e o que tinha visto ou lido sobre a Cuba", afirma.
Pelas leis do bloqueio, cerco vigente por mais de meio século, Washington proíbe os estadunidenses de visitarem Cuba, salvo casos pontuais nos quais autoriza viagens sob licenças e restrições.
O artigo do Granma adverte sobre um incremento da cruzada midiática, a partir das transformações em curso na ilha, processo conduzido – dentro do socialismo – para elevar a eficiência econômica e a produtividade com as diretrizes aprovadas em abril de 2011 durante o 6º Congresso do Partido Comunista.
"Aspectos inovadores da orientação atual da campanha de descrédito são aqueles que afirmam que as mudanças refletem uma vontade de regressar ao passado capitalista ante a suposta 'incapacidade do governo para processar de outra maneira a economia fracassada pelo socialismo'", aponta o rotativo.
De acordo com a fonte, o ataque midiático consiste em repetir "de mil maneiras ao longo de meio século" consígnias como o fracasso da Revolução, o isolamento de Cuba, o descontentamento, as deserções, as carências, a repressão, os direitos humanos violados e as liberdades econômicas limitadas.
A campanha de descrédito é uma das arestas da política contra o país caribenho, promovida pela Casa Branca, que desde 1997 gasta mais de 200 milhões de dólares para a subversão e a desestabilização interna, dado que exclui os recursos destinados com idêntico fim por agências de inteligência.
Fonte: Prensa Latina