Cresce ofensiva governamental contra bandos armados na Síria

Autoridades do governo sírio aumentam nesta quarta (4) as ações contra bandos armados, no momento em que se amplia a campanha da mídia ocidental sobre supostas violações dos direitos humanos neste país.

Como parte das ações, nas províncias de Deier Ezzor e Aleppo foram registrados confrontos entre forças de segurança e grupos armados.

Em Deier Ezzor, nordeste do país, as autoridades causaram várias baixas e a destruição de seis veículos pertencentes a um bando que se dedicava a aterrorizar a população com roubos e atos de sabotagem nos bairros de al-Arafe e al-Jbeliye.

Também no bairro de Deal-Sinaá, forças da ordem ocuparam numerosas armas, incluindo espingardas, granadas, morteiros e um grande número de artefatos explosivos prontos para serem ativados.

Em Aleppo, a 350 quilômetros ao norte de Damasco, as tropas do governo enfrentaram uma unidade armada que atacou instalações de Omran na cidade de Der Hafer.

Também em Campo Damasco, foram feridos vários outros integrantes dos grupos armados e outros detidos durante uma ação contra um esconderijo, onde foi encontrada grande quantidade de açúcar roubado, 10 quilos de heroína e várias bombas.

Também em áreas da província de Idleb, a 320 quilômetros ao norte da capital, um grupo armado sequestrou várias pessoas, incluindo mulheres e crianças, na cidade rural de Maarat Msarfin, enquanto outra atacou bairros da localidade de Salkin e incendiou algumas casas.

Na mesma província, membros do Exército Árabe Sírio desativaram dez bombas colocadas em diferentes zonas da cidade.

Embora continuem os enfrentamentos, meios de imprensa ocidental ampliaram sua campanha contra as autoridades em Damasco, apresentando relatórios diversos e variados, com fontes tendenciosas, sobre supostas violações dos direitos humanos nas prisões sírias.

A emissora norte-americana CNN abordou a questão na terça à noite e, embora não tenha apresentado nenhuma evidência palpável, incitou a adoção de medidas contra este país, o que, segundo os observadores, é uma tentativa de preparar a opinião pública internacional para justificar uma escalada de agressão contra os sírios.

Na véspera, o presidente Bashar al-Assad rejeitou qualquer interferência externa nos assuntos da Síria e reiterou a sua disposição ao diálogo liderado pelo sírios para resolver a crise.

Fonte: Prensa Latina