Polícia chilena reprime marcha de trabalhadores

A Polícia do Chile reprimiu nesta quinta (5) uma manifestação convocada pela Central Única de Trabalhadores (CUT) do país. Os manifestantes, que começaram a se reunir nas proximidades da Plaza Los Héroes, em Santiago do Chile, foram dispersados pela polícia que utilizou bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água na operação.

A marcha, que pedia o aumento do salário mínimo para o equivalente a 500 dólares, tinha como destino o Palácio La Moneda, sede do governo chileno. A intenção do grupo era entregar uma carta ao presidente Sebastián Piñera.

O professor do sindicato de Professores, Jaime Gajardo, classificou a atuação da polícia municipal como "totalmente desproporcional e ilegal" e recordou que a CUT chegou a fazer um pedido judicial para realizar a marcha.

"Isso não é uma questão técnica, é uma questão de necessidade, uma questão social, as pessoas estão endividadas e precisam de um pouco mais de dinheiro", disse Arturo Martínez, presidente da CUT, sobre a razão das manifestações.

O governo do presidente Sebastián Piñera propôs ao Congresso um aumento do salário mínimo para o equivalente a 386 dólares, o que foi rejeitado tanto por governistas quato pela oposição parlamentar.

Com agências