Olívia Santana: Faremos de Salvador uma cidade de oportunidades

A campanha eleitoral completou um mês no último dia 6 de agosto com um saldo positivo para Olívia Santana (PCdoB), candidata a vice-prefeita de Salvador na chapa de Nelson Pelegrino (PT). A comunista tem juntado forças para ser eleita a primeira mulher negra a ocupar a vice-prefeitura da capital baiana, formada por uma população de mais de 80% de negros.

Erikson Walla, de Salvador, para a Rádio Vermelho

Durante a entrevista, Olívia faz um balanço do início da campanha e fala de questões que estão norteando o debate político nas eleições municipais da cidade, como a presença do negro na política, mobilidade urbana, Copa do Mundo e o processo que o partido adversário moveu contra o sistema de cotas nas universidades. "No primeiro mês de campanha, o balanço é positivo, entretanto, eu entendo que a gente tem que usar o máximo de nossas forças. Esse mês nós vamos adotar uma nova estratégia, para fazer com que a campanha aconteça em vários pontos da cidade, simultaneamente, para que a gente possa conquistar a nossa vitória".

Ela também falou sobre as propostas para apresentadas e sobre o desafio de colocar Salvador no circuito de desenvolvimento por que passa o país. "Temos condições de apresentar um projeto de gestão para Salvador com o melhor que essas forças políticas possuem. Vamos ter 13 minutos para fazer a campanha na televisão e isso faz a diferença. Um debate acontecerá porque é importante mostrar a diferença de concepção política que nós temos em relação às outras forças que estão postas".

Olívia também falou sobre os preblemas de mobilidade urbana que a cidade enfrenta. "Vamos investir em um Plano Diretor de Transporte para a cidade de Salvador. Com uma atuação arrojada no que diz respeito ao sistema de transporte de Salvador. Iremos aproveitar os programas do Governo Federal para a Copa do Mundo e atrair o melhor, em termos de investimentos, para a cidade. Salvador precisa ser vista como uma cidade de oportunidades e nós precisamos investir nas forças produtivas, na qualificação dessas pessoas que vão atuar no mercado de trabalho".

Acompanhe a entrevista na íntegra: