Volnei: "UnB não cresceu, inchou"

A Universidade de Brasília (UnB) ampliou, nos últimos anos, as possibilidades de acesso ao ensino superior público no Distrito Federal.

Os recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) para obras acabam neste ano, mas serviram para o crescimento estrutural de 25% em quatro anos, além do crescimento na quantidade de cursos e nas ofertas de vagas na instituição.

Esse desenvolvimento, no entanto, també m provocou demandas a serem resolvidas pelo próximo reitor da UnB. Nove dos 10 candidatos inscritos para as eleições, previstas para 22 e 23 de agosto, prevêem nas propostas de atuação soluções diferentes para consolidar a expansão. Os câmpus de Planaltina e do Gama, por exemplo, dependem de acabamento em alguns pontos, como os estacionamentos, além de melhorias no sistema de internet e no acesso aos laboratórios. No de Ceilândia, falta concluir a Unidade Acadêmica, de responsabilidade do GDF. Hoje, os universitários assistem às aulas em um espaço provisório, numa escola de ensino fundamental.

Quando falam em expansão, eles são unânimes ao planejar um aumento da qualidade nos cursos. Na visão de Volnei Garrafa, inscrito pela chapa Viver UnB, os novos campi foram criados sem infraestrutura mínima, indispensável para o bom funcionamento. “Não há restaurante universitário nem previsão de moradia. Na realidade, a UnB não cresceu: inchou. Vamos instalar RUs nos outros câmpus. Assim, resolveremos a situação difícil do refeitório da Asa Norte”, afirmou o professor da Faculdade de Ciências e Saúde.