Venezuela: O povo está disposto a defender vitória de Chávez

O povo revolucionário tem a disposição de defender a vontade popular e o triunfo do candidato à reeleição Hugo Chávez, nas eleições presidenciais de 7 de outubro, destacou nesta segunda-feira (13) o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello.

Em coletiva de imprensa, o dirigente disse que a defesa dos votos não é mais que a proteção e o resguardo do futuro da pátria, da democracia e da independência. Nesse sentido, instou os grupos da direita a não tentarem “percorrer atalhos”.

Cabello mencionou que apesar de que dentro da oposição venezuelana há pessoas que fazem o jogo democrático, existem grupos que são os mesmos que participaram do 11 de abril de 2002, no golpe de Estado contra o presidente Chávez.

Nesse golpe de Estado – que tentaram legalizar com um "decreto" assinado por cerca de 400 pessoas em 12 de abril no Palácio de Miraflores – participaram partidos políticos, empresários, a hierarquia eclesiástica e militares desleais, que naquele momento conformavam o alto comando militar, todos sob a orientação dos Estados Unidos.

"Sabemos que eles têm sua agenda. São os mesmos que participaram do 11 de abril e eles continuam jogando para afastar o presidente”, denunciou Cabello.

Mobilizações

Em declarações à estação Venezuelana de Televisão, a direção nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela informou que esta semana continuarão as mobilizações de rua do candidato à reeleição Hugo Chávez, no quadro da campanha eleitoral.

Cabello fez um balanço da campanha eleitoral. "O que vimos no estado de Táchira no último domingo (12) foi algo sem precedentes. Uma mobilização extraordinária." O dirigente acrescentou que as mobilizações nas ruas não são suficientes para ganhar as eleições presidenciais, mas servem para medir o espírito de combate e luta, assim como a disposição do povo venezuelano que segue Chávez.

Neste contexto, o dirigente socialista destacou que se mantêm de pé as propostas do candidato da direita, baseadas no modelo capitalista, diante das proposições de Chávez que, sublinhou, representa os ideais da pátria e o modelo socialista.

"Continuam as mentiras da oposição, que fala em termos genéricos de progresso. Agora acusam o presidente da República, Hugo Chávez, de que vai eliminar as missões."

Cabello pontuou que o presidente Chávez assumiu a crítica e a autocrítica sobre a gestão de seu governo.

"Onde há problemas, reconhecemos para buscar soluções", acrescentou, afirmando ainda que as críticas por parte dos governos estaduais e municipais são válidas.

"Temos aprendido que nesta revolução a crítica e a autocrítica devem ser diárias. Temos a meta em 7 de outubro. Não se trata somente de dizer se uma gestão é boa ou má, estamos concentrados no que vai ocorrer em 7 de outubro", agregou.

Ao afirmar que a direita continua fazendo ofertas enganosas ao povo da Venezuela e declarar que não é capaz de “dizer ao país quais são suas verdadeiras intenções", Cabello reiterou que Hugo Chávez é e será o candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela nas eleições presidenciais.

Com Agência Venezuelana de Notícias