Artistas e intelectuais dos EUA fazem carta em apoio a Assange

Um importante grupo de intelectuais e artistas norte-americanos assinaram uma carta para a Embaixada do Equador em Londres pela organização Just Foreing Policy, apoiando a a solicitação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

O documento, com mais de quatro mil assinaturas solicita ao presidente equatoriano, Rafael Correa, que se faça efetiva a petição de asilo político do fundador do WikiLeaks, para evitar o risco de ser extraditado para os Estados Unidos.


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Entre os participantes destacam- se os reconhecidos intelectuais norte-americanos Noam Chomsky e Naomi Wolf, assim como diretores de cinema Oliver Stone e Michael Moore, e os atores Danny Glover e Bill Maher.

A carta enviada pela organização alerta que Assange “tem razões fundamentadas para temer que da Suécia acabe nos Estados Unidos”

“As ações dos governos britânico e sueco sugerem que sua intenção é transladar a Assange para a Suécia, porque devido aos tratados vigentes e outras políticas, provavelmente seria muito mais fácil extraditá-lo para os Estados Unidos para ser julgado”, agrega o documento.

A carta foi entregue na sede diplomática equatoriana em Londres por Robert Naiman, diretor de política da Just Foreing Policy e foi divulgada publicamente depois que Washington censurou as declarações do australiano no último domingo (19).

Apesar de que Washington declarou que não pressiona a Suécia para que extradite Assange, acusou ao presidente norte-americano, Barack Obama, por sustentar uma “caça às bruxas” contra o site WikiLeaks.

O documento também destaca que a Casa Branca deixou clara sua hostilidade com WikiLeaks e asseguram que ao ser extraditado para os Estados Unidos, poderia enfrentar a pena de morte se a justiça condenar por violar a Lei de Espionagem.

Criticam as ameaças proferidas pelo governo do Reino Unido de atacar a embaixada equatoriana em Londres, para pegar Assange, apoiam a decisão de Correa de outorgar asilo político conforme estabelece o direito internacional.

Fonte: Prensa Latina