Chávez pede mobilização total por vitória nas eleições

O candidato do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Hugo Chávez, instou o povo revolucionário e o comando da sua campanha a intensificar a luta para alcançar a vitória da Revolução Bolivariana nas eleições presidenciais do próximo 7 de outubro.

Nesse sentido, Chávez fez um chamamento a convencer as pessoas indecisas de que o Plano Socialista 2013-2019 é o indicado "para continuar desenvolvendo o país, para continuar fortalecendo a nova sociedade, a nova economia".

Chávez reiterou que, sem ter uma atitude triunfalista, é necessário "aproximarmo-nos dos 70% dos votos", para "o que temos que trabalhar muito duro".

Semelhança entre os oposicionistas

Por outro lado, Hugo Chávez manifestou que os candidatos presidenciais da direita venezuelana, o que concorreu em 2006, Manuel Rosales, e o atual candidato, Henrique Capriles, têm os mesmos assessores, aspecto que se evidencia nas semelhanças do discurso de ambos durante as campanhas eleitorais.

"É para comparar o que estão dizendo hoje. É quase igual, é quase o mesmo. Que falta de imaginação e de criatividade", disse.

Chávez leu uma reportagem feita em 21 de julho de 2006 pelo jornal “Últimas Noticias”, onde Rosales expressou: "Prometo pôr fim à política de doação no exterior da administração Chávez. Cortarei as chaves do petróleo gratuito a Cuba. Em minha presidência não haverá nem um dólar nem um bolívar para a rua ou para outro país, enquanto nossa gente tenha fome".

Em 7 de agosto último, Capriles disse que a Venezuela "presenteia" cerca de 7 bilhões de dólares ao ano a outras nações, dos quais cerca de 3 bilhões de dólares são presenteados a Cuba, através dos planos de intercâmbio e transferência tecnológica a outros países.

Estas posições não mencionam as características da cooperação cubano-venezolana, que somente na Missão “Barrio Adentro”, permitiu a realização de 745 milhões de consultas médicas em todo o país.

Chávez assinalou que o verdadeiro programa econômico da oposição propõe uma série de medidas que desconhecem as leis venezuelanas, assim como a eliminação de controles de preços de bens e serviços públicos, com o que seria afetada a alimentação da população venezuelana.

Tais ações fazem parte de um plano neoliberal "desumano e inviável", parecido aos que foram aplicados na Europa, disse o candidato socialista.

"O pacote da burguesia é a proposta retrógrada. Nossa proposta é a democracia, é o desenvolvimento integral", agregou Chávez, que leu as ideias contidas em um documento difundido por setores da direita venezuelana e o livro “O programa da MUD”, a coligação da oposição, escrito por Romain Migus.

Com Agência Venezuelana de Notícias