Espiões israelenses operam no Sinai, afirma grupo islâmico

Agentes do Mossad israelense operam na Península do Sinai e estão envolvidos no letal ataque do mês passado contra um posto policial egípcio nessa região, afirma hoje uma página digital islâmica.

Os israelenses recrutaram espiões entre as tribos beduínas no Sinai para facilitar o assassinato de um membro do grupo Yemaá Ansar Beit al Maqdis, disse a entidade, que reivindicou vários atentados contra o gasoduto que leva combustível egípcio a Israel.

O Mossad (instituto, em hebreu) é a agência secreta encarregada da espionagem estrangeira, de assassinar opositores e de sequestrar pessoas de qualquer nacionalidade que Israel qualifica como perigosas.

A entidade muçulmana disse que um de seus membros foi assassinado por uma bomba colocada em sua motocicleta e detonada à distância, aparentemente se referindo à mesma pessoa que 15 dias atrás morreu em uma explosão de origem desconhecida na Península do Sinai (nordeste).

Por outra parte, as autoridades egípcias anunciaram nesta terça a detenção e o interrogatório de um homem identificado como Hamada Abu Shita, acusado de relação com o ataque contra um posto policial egípcio no último dia 5 de agosto.

O detento confessou ter recebido em sua casa um número indeterminado de pessoas, dois deles palestinos da Faixa de Gaza, os quais lhe disseram ser os autores do ataque ao posto policial egípcio.

No entanto, não apareceram evidências de envolvimento de membros de Hamas (Fervor, árabe) a entidade islamita palestina que governa a Faixa de Gaza, acrescenta a fonte militar citada pelo Al Masry al Yum (No Dia Egípcio, em árabe), o jornal que publica a versão.

Porta-vozes da Irmandade Muçulmana no Egito culparam Israel pelo ataque à instalação policial, alegação refutada pela chancelaria de Tel Aviv.

Fonte: Prensa Latina