Síria condena declarações de presidente egípcio

A Síria condenou nesta quinta (6) declarações do presidente egípcio, Muhamed Morsi, durante a reunião dos chanceleres árabes no Cairo e considerou-a como uma ingerência flagrante em seus assuntos internos.

Um comunicado do Mistério de Relações Exteriores e dos Expatriados afirmou que as palavras do mandatário egípcio representam uma agressão explícita ao direito deste povo de eleger seu futuro longe de qualquer ingerência externa.

O texto agrega que Morsi mostrou, sem deixar lugar a dúvidas, que reflete os pontos de vista de um grupo que nada tem a ver com a realidade da história comum que une os povos sírio e egípcio.

"O presidente egípcio faz parte da instigação mediática que tenta atiçar a violência na Síria, e portanto não se diferencia de outros governos que apoiam os grupos terroristas com dinheiro, armas, treinamento e refúgio, e o converte em sócio no derramamento do sangue sírio", sustentou.

O ministério manifestou sua esperança de que o povo da nação vizinha recupere o papel que desempenha o Egito no mundo árabe de forma que se restabeleça o equilíbrio perdido atualmente na ação conjunta árabe.

Ontem, durante a sessão inaugural da 138ª reunião regular de ministros de Assuntos Exteriores da Liga Árabe, Morsi disse que "é tarde demais para se falar em reforma; chegou o momento da mudança" e instou ao presidente Bashar al-Assad a renunciar e solicitou apoio internacional aos insurgentes sírios.

Fonte: Prensa Latina