Chávez conclama à luta contra tirania e neoliberalismo

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou neste domingo (9) que com a vitória nas eleições de 7 de outubro próximo serão neutralizados os planos desestabilizadores que a extrema direita do país planifica com apoio internacional.

Em um ato que reuniu uma multidão nas ruas de Charavalle, localidade do Vale do Tuy, no estado de Miranda, o chefe de Estado e candidato à reeleição chamou a "direita nacional, os partidos, movimentos, grupos e famílias da direita a pensarem que de maneira racional e refletirem" nos 28 dias que faltam para as eleições presidenciais.

Chávez alertou que por trás da máscara democrática da oposição estão a tirania e o mais selvagem pacote neoliberal como jamais se conheceu na história da Venezuela.

Nós – sublinhou o presidente – vamos fazer um favor aos políticos da direita, porque a Venezuela necessita de uma oposição que seja política, tenha verdadeiros líderes, respeite as leis, a Constituição e a democracia, e não ande escondendo as intenções neoliberais de seu programa.

"Para isso temos que demolir a extrema direita burguesa venezuelana, que desapareça do mapa político do país", afirmou Chávez.

No que denominou de primeiro ato público que marcou o início da reta final da campanha, o presidente conclamou seus partidários a fortalecer a organização, a mobilização, a arrancada e a logística para conquistar 10 milhões de votos a favor de sua reeleição.

Chávez ressaltou três elementos essenciais nestes momentos: “a campanha perfeita rumo ao 7 de outubro, a batalha perfeita e a vitória perfeita", assinalou.

Isto permitirá também reafirmar o resultado das pesquisas, segundo as quais cerca de 70 por cento apoia sua gestão de governo, o que, assinalou, é produto de mais de 13 anos de trabalho sem descanso.

O líder revolucionário destacou que o modelo de governo bolivariano é exitoso, pois conseguiu diminuir a pobreza, a distância entre ricos e pobres, o desemprego, aumentar a renda familiar, o acesso à habitação, a qualidade da educação, a saúde e a alimentação e aumentar o índice de desenvolvimento humano.

Redação do Vermelho com Prensa Latina