Haddad: Serra já baixou o nível da campanha

O candidato petista Fernando Haddad foi à sabatina Folha UOL e mostrou que o tucano José Serra é um atraso para São Paulo. Haddad deixou os entrevistadores impressionados com seu ótimo desempenho, apresentou propostas e falou sobre o lastimável modo como Serra ataca seus adversários.

O apoio do PP, do deputado Paulo Maluf (SP), ao petista Fernando Haddad na corrida pela Prefeitura de São Paulo não teria ocorrido em troca de nenhum favor político. "Ele não vai levar nada", afirmou nesta quinta-feira (13) o candidato do PT, que ganhou mais 95 segundos de tempo de propaganda eleitoral com a aliança.

Haddad também negou que esteja evitando o confronto com Russomanno, ao ser questionado sobre o líder nas pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (PRB). "Fui para o debate com ele, que alegou não conhecer as contas do município", disse. "São Paulo não é para amador", afirmou, referindo-se aos programas de governo do adversário, que qualificou como esboço de que não "revela uma cidade com mais qualidade de vida".

Ao longo do encontro, Haddad classificou a postura do adversário tucano José Serra durante a campanha como "lastimável". "Ele não tem limites", afirmou, em resposta a uma propaganda exibida pela campanha do PSDB que mostra o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, abonando a ida de Haddad para o Ministério da Educação no governo Lula. O petista alegou que cabia a Dirceu, hoje réu no processo do "mensalão", assinar as indicações do governo.

Sem jogo de cintura

Em resposta aos ataques de Serra pela participação da presidenta Dilma Rousseff na campanha petista, Haddad rebateu: "Quem pretende ser prefeito da maior cidade do país vai se indispor com a presidente da República?", questionou.

O "mensalão" também foi citado pelo candidato, que negou qualquer comentário de insatisfação com o julgamento por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Haddad, o julgamento "não veio a calhar para ninguém, muito menos para outros partidos", lembrando os mensalões do PSDB em Minas e do DEM em Brasília.

Entre as críticas à atual gestão, Haddad citou a Controlar, empresa responsável pelo serviço de inspeção veicular ambiental, que, segundo o candidato, "não é bom para o ar, mas deve ser bom para alguém".

Fonte: Da Redação, com agências