Manuela vai fazer o que Fortunati não fez em 8 anos
A disputa eleitoral segue quente em Porto Alegre. Entre os vídeos de maior destaque nos últimos dias da campanha está o Não mudou, nem vai mudar #Fortunati, que denuncia o descaso da atual gestão para com a situação de calamidade que a cidade passa toda vez que chove. "Eu e tu, que amamos nossa cidade / Tu e eu queremos mais agilidade", clama o vídeo. Diante da situação caótica, muitos eleitores postaram nas redes sociais que a candidata comunista Manuela D'Àvila vai fazer o que Fortunati não fez em oito anos de mandato.
Publicado 17/09/2012 16:52
Em outro vídeo, moradores reclamam que não conseguem sair de casa para trabalhar quando chove. "Há oito anos é assim e está tudo certo?", indigna-se uma moradora. Os vídeos ganham ainda mais repercussão diante da chuva que assolou o Rio Grande do Sul nos últimos dias. Uma frente fria, associada a um sistema de baixa pressão, avançou sobre o Sul do país, espalhando muitas nuvens principalmente sobre o RS. Além da forte chuva, o estado sofre com ventos fortes e a queda da temperatura.
Caixa 2
Líder de arrecadação na disputa eleitoral de Porto Alegre, a candidata do PCdoB, Manuela D'Ávila, vem insinuando que adversários fazem uso de recursos de caixa 2 na campanha. Pelo Twitter, ela já se disse "surpresa" com o dado e afirmou que declara mais porque "presta contas de tudo". Em outra ocasião, defendeu, sem citar nomes, que a legislação eleitoral tenha um mecanismo sobre "sinais evidentes de riqueza".
A deputada federal licenciada já arrecadou R$ 1,5 milhão, de acordo com a segunda parcial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgada na semana passada. A maior parte dos recursos veio da direção nacional do partido, que tem nela uma das esperanças de vencer em uma grande cidade.
O prefeito José Fortunati (PDT) disse ter obtido R$ 300 mil a menos. O petista Villaverde, com o segundo maior tempo de TV, declarou arrecadação de menos de R$ 500 mil. O presidente do PCdoB na cidade, Adalberto Frasson, diz que há campanhas que declaram menos, mesmo estando em "outro nível". "Quem anda em Porto Alegre conhece como as campanhas estão sendo feitas, quem tem volume de gente nas ruas, de carros", diz.
Fonte: Da Redação, com agências