China e Estados Unidos discutem temas de defesa

Antes de sua chegada ontem à noite em Pequim, o chefe do Pentágono disse que os Estados Unidos não tomaria parte no conflito entre China e Japão sobre a soberania das Ilhas Diaoyu.

Este arquipélago foi usurpado pelo Japão, quando derrotou a China na guerra de 1895, e os Estados Unidos finalmente as incluiu , em 1971, juntamente com outras ilhas na área do Mar do Sul da China, no Acordo de Reversão de Okinawa à soberania japonesa.

O Japão anunciou na semana passada que tinha comprado as ilhas ao seu suposto proprietário para então nacionalizá-las, o que irritou as autoridades chinesas e amplos setores da população que continuam a protestar em frente a propriedades japonesas em várias cidades do país.

Na mídia oficial local, prevalece a ideia de que Washington deve deter as provocações de Tóquio e retificar a sua própria posição errada de aplicar o tratado de segurança entre os EUA e o Japão nas ilhas chinesas de Diaoyu.

Panetta também disse que Washington tampouco atuaria quanto à decisão de seu outro aliado, as Filipinas, de mudar o nome de uma ampla área pequeira no Mar do Sul da China para Mar do ocidente das Filipinas, o que Pequim considera uma provocação.

Embora não tenham vazado detalhes da conversa com do chefe do Pentágono com o ministro da Defesa da China, a agência Xinhua infomrou que "a avaliação da visita de Panetta vai depender de como o alto funcionário dos EUA vai assegurar a Pequim que Washington está disposto a fazer mais coisas que conduzam à paz e à estabilidade na região ".

Esta é a primeira visita de Panetta à China desde que ele assumiu a liderança do Pentágono, em julho de 2011. Por sua vez, Liang visitou Washington em maio passado.

Fonte: Prensa Latina