Nas rádios, Vanessa diz que está preparada para governar Manaus

Vanessa, candidata à prefeitura da coligação Melhor pra Manaus (PCdoB, PMDB, PP, PSD, PSL, PT, PTN e PV), defendeu suas razões para ser prefeita da cidade em duas entrevistas hoje (25) às rádios CBN e A Crítica FM.

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“Sou um nome de consenso de um grande grupo político, capaz de aglutinar forças para tirar Manaus do isolamento político em que se encontra e que emperra obras na capital, como a do Mercado Municipal, o Terminal Pesqueiro, os camelôs sem lugar digno para trabalhar e outros problemas que estão ficando crônicos. Pensei primeiro em Manaus, essa cidade que me deu tudo o que tenho, e depois em mim, por isso estou animada e feliz nessa caminhada”, afirmou.

Vanessa explica que quando fala em ação conjunta integrada significa ter o mesmo projeto político que a presidenta Dilma Rousseff e o governador Omar Aziz. “Falta um entrosamento político entre a prefeitura e as outras duas esferas de poder, e isso está entravando há anos ações e obras municipais”, disse.

Para ela, precisa ficar claro que quando fala em a ação conjunta não se refere apenas à amizade que tem com a presidente Dilma e com o Governador Omar. “Ação conjunta é ter os mesmos objetivos, as mesmas intenções para o país, para o Estado, para a cidade”. Isso, na visão de Vanessa, facilita na hora de “sentar juntos” e definir ações que dependem de um poder ou de outro e que não podem continuar emperradas. “Por que o Mercado Municipal não está pronto? Porque faltou sentar antes com o órgão federal, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e definir as regras que deveriam ser seguidas para preservar o patrimônio histórico. Tudo se resolve com diálogo, em sentar juntos”, exemplificou.

Na entrevista, Vanessa frisou que a modernidade e a transparência serão a marca de sua administração. “Vamos ter o Centro de Operações, nos moldes do Rio de Janeiro. Lá, custou R$ 18 milhões e foi construído em seis meses. Aqui deve demorar um pouco mais porque as secretarias não estão informatizadas, mas temos como ajudar nos custos buscando parcerias e doações de monitores das empresas do Distrito Industrial”, explicou.

Um dos pontos principais das duas entrevistas foi a defesa que Vanessa fez da urgente revisão do contrato com a empresa concessionária do sistema de água e esgoto em Manaus. “Teremos que rever o contrato de imediato, definir metas para a empresa. Se não cumprir, sai. E por justa causa”, destacou. Para Vanessa, como na maioria das capitais brasileiras, Manaus também não deveria ter privatizado a distribuição de água.

“Não digo que vou estatizar novamente, mas como empresa com contrato com a prefeitura, ela vai ter de cumprir metas e se não cumprir sai. Em Porto Velho, onde o serviço é estatizado, não há problema de água porque o governo federal pode investir a fundo perdido e aqui em Manaus não pode”, destacou.