Argentina repudia militarização britânica do Atlântico Sul
O governo argentino repudiou nesta quinta-feira (27) a crescente militarização do Atlântico Sul que o Reino Unido leva adiante e cuja mais recente expressão foi o envio de outro navio de guerra para as ilhas Malvinas.
Publicado 27/09/2012 17:40

Enquanto na segunda-feira (24) a Assembleia Geral da ONU secionava sobre o lema da resolução pacífica dos conflitos, Londres anunciou a partida do destroier Edimburgo, supostamente para “levar tranquilidade aos territórios do Reino Unido e suas dependências no Atlântico Sul”, denunciou a chancelaria.
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"Esta ação não só é um desrespeito das Nações Unidas, mas um ato irresponsável", destacou a dependência e apontou que a melhor maneira para a tranquilidade de todos os habitantes das ilhas é retomar o diálogo diplomático para resolver o conflito de soberania.
O comunicado do Ministério das Relações Exteriores enfatiza que a tenaz e contínua inaplicação da norma internacional durante anos pelo Reino Unido não invalida o chamado para negociação.
Pelo contrário, destaca, demonstra a impunidade que continua dando [aos britânicos] o poderio militar e nuclear e poder do veto do qual dispõe em sua condição de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Semelhante atitude demonstra “a necessidade de reformar os métodos de trabalho e a conformação deste órgão”, agrega o texto, que considera que a presença do navio inglês no Atlântico Sul procura “perpetuar uma ocupação militar iniciada a sangue e fogo pelo Corbeta Clio em 1833”.
Fonte: Prensa Latina