Central de Transplantes do Estado é inaugurada nesta quinta-feira

A Secretaria da Saúde do Estado inaugura a Central de Transplantes. No Bloco E da Sesa, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, possui estrutura ampla, com 12 salas e melhores condições de trabalho.

A inauguração da Central de Transplantes ocorrerá numa das datas mais expressivas do calendário da saúde. 27 de setembro é o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. O Ceará tem muito a comemorar. No segundo semestre deste ano, o Ceará assumiu o segundo lugar do país na efetivação de doações de órgãos e tecidos. De 17,5 doações efetivas por milhão da população registradas em 2011, o Ceará pulou para 20,8 doações efetivas, atrás apenas de Santa Catarina, que registrou 25,4 doações efetivas por milhão da população, de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

Outro motivo para o Ceará comemorar é a liderança no ranking nacional de transplantes por milhão da população em diferentes órgãos. No primeiro semestre deste ano, conforme o Registro Brasileiro de Transplantes, o Estado ficou em primeiro lugar no país em transplantes de fígado, em segundo de coração e em terceiro de pulmão. Os recordes sucessivos desde 2007 de transplantes são o terceiro motivo para comemorar o Dia Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos. Em 2007 foram realizados 654 transplantes no Ceará contra 446 feitos em 2006. Em 2008, um novo recorde, com 742 transplantes. Em 2009, mais uma superação, com 760 transplantes. Outro recorde em 2010: 872 transplantes. Em 2011 um novo recorde: 1.295.

Este ano, até o último dia 26, foram realizados 893 transplantes, total que já supera os recordes dos anos de 2007, 2008,2009 e 2010. Um conjunto de fatores eleva o total de doações e transplantes comemorados no Ceará. O secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, destaca pelo menos três. “Um fator importante é a solidariedade da população cearense em doar órgãos, estimulada de forma permanente por campanhas. Além das campanhas da própria Sesa, contamos com o trabalho qualificado das comissões intrahospitalares e de campanhas de instituições parceiras”. Ele observa que “outro fator que contribui para o aumento dos transplantes é a diversificação que passamos a realizar, inovando e agregando transplantes de medula autólogo, de pâncreas, de pulmão, antes feitos somente no eixo sul e sudeste”. O terceiro fator que Arruda Bastos credita para o aumento dos transplantes está na estrutura ampliada de captação de órgãos e da Central de Transplantes: “através da Casa Civil, o governo do Estado disponibiliza aeronave em qualquer dia e horário para captar órgãos doados por outros Estados, principalmente fígado”. Sobre a Central de Transplantes, o número de médicos aumentou de dois para sete nos últimos três anos e ao invés de um aparelho de eletroencefolograma agora são quatro para o diagnóstico da morte encefálica.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa