Rede quer divulgar caso dos cubanos nas universidades dos EUA

O Encontro da Rede de Universidades em Solidariedade com cinco antiterroristas cubanos condenados nos Estados Unidos tentará divulgar o caso nos circuitos acadêmicos norte-americanos, anunciaram os organizadores da campanha. O coordenador da entidade digital, Julián Gutiérrez, destacou a necessidade de quebrar o muro de silêncio apresentado pelo governo estadunidense sobre o caso dos Cinco, como são conhecidos em todo o mundo.

Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Gerardo Hernández e René González foram presos em setembro de 1998 por alertar Cuba das agressões terroristas que se planejava no sul dos Estados Unidos contra seu povo.

O imperialismo norte-americano aposta no silêncio midiático para manter durante 14 anos esta injustiça, expôs Gutiérrez durante a abertura do Encontro realizado no Instituto Superior Politécnico José Antonio Echevarría, com a participação de estudantes nacionais e estrangeiros. A Rede de Universidades em Solidariedade com cinco antiterroristas cubanos é composta atualmente por mais de cinco mil membros de 77 países.

A mãe de Antonio Guerrero, Mirta Rodríguez, e a esposa de René González, Olga Salanueva, participaram da jornada de abertura do Encontro que, segundo os organizadores, promove reflexão e ação.

O representante da Rede de Solidariedade com os Cinco na Alemanha leu mensagens da juventude e do Partido Comunista Alemão que elogiaram a resistência de Cuba às ameaças e ações hostis do governo estadunidense.

Avaliações positivas

René González avaliou o evento como um espaço de solidariedade a Cuba na mensagem eletrônica enviada aos organizadores da Rede e ressaltou a necessidade de chegar ao coração do país onde permanecem retidos.

Ainda que González tenha sido liberado em sete de outubro de 2011, cumpre a condenação adicional de três anos sob liberdade supervisionada na cidade de Miami, enquanto seus companheiros permanecem em prisões distintas.

Também pelo correio eletrônico, Antonio Guerrero recordou alguns dos atos terroristas organizados no sul dos Estados Unidos, lembrando que Luis Posada Carriles, autor intelectual do atentado contra um avião cubano no qual morreram 73 pessoas em 1976, passeava livremente naquele país.

Fonte: Prensa Latina