Israel: Patriota defende paz por meio do diálogo e da cooperação

Com a determinação de defender a paz por meio do diálogo e da cooperação, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, viajou para Tel Aviv, capital administrativa de Israel, a fim de se reunir com políticos e comunidade.

Antes dos compromissos oficiais, ele participou da primeira refeição do shabat – que marca o feriado religioso iniciado na sexta-feira (12) e que acaba no sábado (13) após o pôr do sol -, no kibutz (comunidade) Bror Hail, cuja maioria dos moradores é de brasileiros.

Em Tel Aviv, Patriota tem reuniões com o presidente Shimon Peres e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, além dos ministros Avigdor Lieberman (Relações Exteriores), Dan Meridor (Inteligência e Energia Atômica) e Daniel Hershkowitz (Ciência e Tecnologia) durante os próximos dias. Em pauta, as negociações para um acordo de paz entre israelenses e palestinos, além da ampliação da agenda bilateral.

A viagem do chanceler brasileiro tem dois destinos – Israel de sexta (12) até domingo (14), e a Palestina, na segunda-feira (15). A disposição do chanceler é demonstrar a preocupação que o Brasil tem com a região. O Brasil é favorável ao Estado da Palestina autônomo e independente. Porém, para o governo brasileiro, todas as negociações devem ser conduzidas sem ameaças à segurança na região.

A presidenta Dilma Rousseff tem dito que o reconhecimento da Palestina é a única solução de paz entre israelenses e palestinos. Segundo ela, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas deve dar prioridade ao assunto e buscar uma solução imediata para a questão.

As relações econômicas entre Brasil e Israel têm sido ampliadas a partir do acordo de livre comércio (do Mercosul com Israel), em vigor desde 2010. De 2002 a 2011, o intercâmbio comercial aumentou 215%, passando de US$ 445 milhões para US$ 1,4 bilhão.

De Tel Aviv, em Israel, Patriota segue para Ramalah, na Cisjordânia. Nas conversas, ele pretende mencionar a defesa do governo brasileiro na promoção do desarmamento nuclear e da não proliferação de armas nucleares. O Brasil defende a criação de uma zona livre de armas de destruição em massa no Oriente Médio.

Fonte: Opera Mundi