Em carreata, Haddad e Nádia empolgam a Zona Norte
A militância dos partidos que apoiam a Fernando Haddad e Nádia Campeão ocupou as ruas da zona norte paulistana na manhã deste domingo. O ponto de partida da carreata foi a Avenida Antonelo da Messina, próxima ao Jaçanã.
Publicado 15/10/2012 14:51 | Editado 04/03/2020 17:17

Antes mesmo da chegada de Haddad ao local, a candidata a vice-prefeita Nádia Campão (PCdoB) visitava o comércio e conversava com a população local, que acolheu o ato com entusiasmo.
No comício improvisado, ela ressaltou o compromisso em mudar os rumos e as prioridades da administração municipal, focar o desenvolvimento regional com olhar especial para as periferias da cidade e acabar com a taxa da inspeção veicular.
Após ouvir as queixas da população local, Nádia falou sobre a necessidade de melhorias nas instalações do Hospital São Luiz Gonzaga, nos serviços de iluminação e varrição de ruas e da ampliação de vagas em creches, entre outros temas que impactam a vida nos bairros da zona norte.
Escola Técnica na Zona Norte
Fernando Haddad chegou à concentração da carreata por volta das 12h30, deu uma entrevista coletiva e discursou para as centenas de pessoas que o esperavam. O candidato disse que espera debater o programa de governo para a cidade neste segundo turno, embora o oponente, José Serra, sequer tenha apresentado suas propostas.
Haddad disse que vai governar em parceria com o governo federal e buscar recursos também do governo do estado. Falou que empregará os mais de R$ 250 milhões que o Ministério da Educação disponibilizou para a cidade – recursos que não foram aproveitados pelo atual prefeito – para a construção e ampliação das vagas em creches.
O candidato também firmou o compromisso de levar uma escola técnica para a zona norte da cidade. Enquanto exerceu o cargo de ministro da Educação, Haddad criou 224 escolas técnicas, sempre registrando conquistas acima da meta estabelecida. “Queremos trazer os programas federais para São Paulo. A nossa cidade não pode ficar de fora dos bons ventos de desenvolvimento que sopram no Brasil”, disse.
De São Paulo, Fernando Borgonovi