Existe Amor em SP: Rádio Vermelho discute os novos movimentos

Em uma edição especial do programa Resistência, a Rádio Vermelho aborda os movimentos sociais contemporâneos no Brasil e no mundo. Para isso ouvimos ativistas e a cientista política Ana Maria Prestes, que acredita se tratar de um momento bastante positivo para a esquerda tradicional e os novos movimentos. No domingo (21), mais uma vez os paulistanos se reúnem na Praça Roosevelt para contestar o atual modelo em curso no município.

Ao contrário do que canta o paulistano Criolo na canção Não existe amor em SP, trabalhadores, trabalhadores, intelectuais, jornalistas, ciclistas e artistas mobilizam um evento para afirmar que sim, Existe Amor em SP.

Leia também:
Festival Existe Amor em SP quer engajamento político na cidade

 

Durante o primeiro turno da campanha municipal o movimento emergiu junto com a onda na internet contra o candidato Celso Russomanno, que representava velhas ideias com apoio de setores conservadores ligados à igreja evangélica.

Cinco mil pessoas estiveram presentes, de acordo com a organização do Festival Amor Sim, Russomanno Não. O ápice do ato foi uma discussão com a Guarda Civil Metropolitana por causa do uso do espaço público. Posteriormente, a Rádio Vermelho procurou saber qual o número de reclamações recebidas na data pela guarda. No entanto, a guarda não possui esse serviço de reclamações. A GCM tem a incumbência de manter o patrimônio público. A lei do Psiu, mencionada durante as discussões se referem à bares e estabelecimentos fechados. Já a Lei do Silêncio, perturbação da ordem, é assunto de polícia sim, mas polícia militar, que nem apareceu no local.

A alusão à construção poética criada pelo compositor e cantor da zona sul da cidade está sendo utilizada como bandeira desse novo movimento que surge na capital paulista. Agora, a mobilização pretende debater os problemas e soluções a partir de um novo projeto, com ideias mais progressistas.

Para Ana Prestes, trata-se de um momento interessante de integração da mobilização em torno de interesses em comum, tanto da esquerda tradicional, quanto dos movimentos de contestação contemporâneos.

Todo o movimento acontece há poucos dias do segundo turno da eleição.

Confira a íntegra do programa especial Resistência: