Esquerda chilena pede para governo facilitar voto

Representantes da esquerda chilena solicitaram, nesta segunda-feira (22), para o governo tomar medidas para facilitar o direito ao voto dos cidadãos que trabalharão no próximo domingo (28), data das eleições municipais.

Em carta dirigida ao ministro do Interior, Rodrigo Hinspeter, a campanha “Voto Esquerda” defende impedir “uma diminuição da participação dos setores de difícil situação socioeconômica”.

A organização considera que entre os impedimentos que enfrentam estes grupos sociais estão os custos de translado, a falta de flexibilidade para se ausentarem do trabalho e o acesso à locomoção.

O texto entregue no palácio de governo, La Moneda, solicita a ampliação de duas para quatro horas de permissão legal autorizada nas empresas para participar do processo e a gratuidade no transporte público para todas as pessoas que se transladem até o local da votação e deste até o trabalho.

Solicita também garantir facilidades para a participação dos idosos, contando com as cadeiras de roda nos locais e com a assistência do Exército.

O documento foi entregue pela secretária geral da Central Única dos Trabalhadores do Chile, Bárbara Figueroa, a secretária geral da Juventude Comunista, Karol Cariola, e a candidato a vereador, Daniel Jadue.

Nas eleições deste domingo (28), serão eleitos prefeitos e vereadores, 17 partidos participam, integrados em nove coligações nas 395 candidaturas independentes.

No total são mais de 11 mil, os candidatos a prefeituras nas 345 cidades do país. Nas mãos das grandes coalizões, a direitista Aliança pelo Chile (no governo) e a Corcertação, integrada por socialistas e pela Democracia Cristã, devem ser a maioria dos postos. 

Outra coligação que optará por cargos municipais será Por um Chile Justo, que agrupa forças da esquerda, integrado pelos partidos Comunista, Pela Democracia, Radical e o movimento Esquerda Cidadã.

Fonte: Prensa Latina