Polícia egípcia mata suspeito de ataque a consulado na Líbia

Forças de segurança egípcias anunciaram ter matado um homem que descreveram como um pistoleiro, suspeito de participar do ataque no mês passado contra o consulado estadunidense na cidade líbia de Bengasi.

O homem, que ia ser preso, lançou bombas contra os agentes que o perseguiam e se escondeu em sua residência, um apartamento no primeiro andar de um prédio no distrito cairota de Nasr City, o qual tinha alugado por três meses, segundo informações de um boletim oficial na edição desta quinta (25) do periódico Al Msary al Youm (O Egípcio em Dia, em árabe).

Descrito no relatório como "um terrorista", cuja nacionalidade e demais dados são mantidos em segredo, o homem estava sob vigilância devido a informações de inteligência que o apontavam como envolvido nos incidentes de setembro deste ano na Líbia.

A invasão e o incêndio do consulado estadunidense na cidade líbia de Bengasi (nordeste), ação na qual morreram o embaixador Christopher Stevens e outros três servidores públicos, marcou uma escalada da violência gerada pelos distúrbios iniciados no Egito no dia 11 de setembro devido à difusão de fragmentos de um filme norte-americano que profana a memória do profeta Mahoma.

A informação detalha que no apartamento então ocupado pelo suspeito foram encontradas 17 bombas, quatro lança-granadas da série RPG-7, muito popular por sua capacidade de fogo e exatidão, além de "grandes quantidades de munições", sempre conforme a publicação.

Fonte: Prensa Latina