Pitiman assume coordenação da bancada do DF no Congresso

O deputado federal Luiz Pitiman passa a ser o interlocutor do Distrito Federal no Congresso Nacional junto aos governos federal e do DF; primeira missão: conseguir maior execução dos R$ 272,8 milhões garantidos pela União ao DF via emendas do Congresso; estima-se que, desse total, apenas 5% tenha sido empenhado; efetivamente pago, apenas 1%

A União garantiu R$ 272,8 milhões ao Distrito Federal neste ano, via emendas no Congresso Nacional. Mas, estima-se, desse total apenas cerca de 5% foi empenhado pelo Governo Federal. Pior: só 1% foi efetivamente pago. A informação é do novo coordenador da bancada do DF no Congresso Nacional, o deputado federal Luiz Pitiman, agora interlocutor da bancada junto aos governos Federal e do Distrito Federal.

"Temos orçamento disponível para o DF, mas que não foi empenhado pelo Governo Federal. São emendas de bancada com números expressivos, extremamente importantes para a população", destaca o deputado. "Menos de 5% do orçamento da união para o DF, dessas emendas da bancada do DF, foi empenhado. É mínimo, enquanto assistimos o sofrimento diário do brasiliense na busca por serviços básicos oferecidos pelo Estado e que poderiam ser melhorados a partir desse orçamento", analisa.

Pitiman assinou nesta quinta-feira ofício solicitando audiência com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e com a presidente Dilma Rousseff para tratar do assunto. "A primeira missão que recebemos é de pedir uma audiência da presidente e da ministra de Relações Institucionais com todos os integrantes da bancada, para levar essa questão e essa preocupação de todos representantes do DF aqui no Congresso", informou.

Participação popular

Pitiman informou ainda que já discute, enquanto presidente da Frente Parlamentar para o Fortalecimento da Gestão Pública, a participação popular na escolha dos administradores regionais do DF, que já está prevista na Lei Orgânica do DF. "Podemos considerar esta uma remodulação da gestão do setor público local, que pode tornar mais eficiente os serviços prestados ao povo de Brasília", explica.

A bancada tratou sobre o contrato firmado pelo GDF com a empresa Jurong Consultants de Cingapura, no valor de US$ 4,25 milhões (cerca de R$ 8,5 milhões), para planejar o desenvolvimento econômico e estratégico de Brasília para os próximos 50 anos. Outros temas da pauta foram a Parceria Público-Privada do lixo e a repentina substituição do presidente do Banco de Brasília (BRB).