José Ángel Álvarez: Amor com Sandy se paga

A frase que serve de título bem que poderia sugerir o que ocorreu no povoado de Mar Verde, na região de Santiago de Cuba, lugar por onde entrou no país o furacão Sandy, com toda a força de quem tem a sanha de devastar, mas sem a capacidade de dobrar vontades nem submeter o empenho de um punhado de homens que hoje ali fazem uma aposta pela vida.

Por José Ángel Álvarez Cruz

Com o Jornal Sierra Maestra, único meio de comunicação após desastre. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

O que com amor se construiu, Sandy destruiu, deixou em ruínas, ficaram apenas opções para a recuperação, quase nada de pé… Mas os habitantes desse pedaço de terra esperam a ajuda que seguramente chegará, enquanto levantam o pouco que o fenômeno natural deixou.

As imagens ilustram o desastre, mas em meio à escuridão, a luz abre caminho e emerge desde os escombros, o suor limpa o chão e já começam a aparecer as marcas do que será em pouco tempo um exemplo de recuperação.

A fatídica madrugada de 25 de outubro ficará gravada na mente dos que ali assistiram à debacle, mas até as pedras onde Sandy deixou suas indeléveis marcas recordarão as digitais de um grupo de pessoas que disse “não” à morte e hoje luta por uma vida melhor.

Deysi Sánchez, moradora de Mar Verde. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Praia Mar Verde, lugar por onde entrou o Furacão Sandy. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Praia Mar Verde. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Praia Mar Verde. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Praia Mar Verde. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Recuperação pós- Sandy já começou. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Fonte: Cubadebate