Irã rechaça declarações de chanceler francês

Estas formulações não conseguem "varrer a responsabilidade do regime sionista nos crimes de guerra cometidos contra o povo oprimido da Palestina", disse o porta-voz da chancelaria persa, Ramin Mehmanparast.

Teerã sempre se refere a Israel como regime sionista e desconhece sua legalidade internacional.

"O regime sionista e seus aliados ocidentais são a raiz das causas da instabilidade e das condições inseguras, das disputas e tumultos na região", disse o comunicado do porta-voz, divulgado pela agência de notícias oficial Irna.

Ele disse a este respeito que "eles (as potências ocidentais) são aqueles que, em vez de saudar a ideia de diálogo nacional e da continuação do processo democrático na Síria, continuam a fornecer armas e equipamentos militares aos dissidentes sírios, para intensificar os combates e agravar o derramamento de sangue. "

No início desta semana, representantes de partidos de oposição sírios, minorias e notáveis de diversas vertentes concordaram, após dois dias de reuniões, em criar uma comissão para resolver pacificamente a crise em seu país.

O fórum não foi reconhecido pelas potências ocidentais, que optaram por estender seu beneplácito ao grupo opositor formado na semana passada no Catar.

"As declarações de Fabius procuram desviar a atenção das nações do mundo e, especialmente, do público europeu dos atos criminosos do regime sionista", acrescenta a declaração oficial iraniana.

Fonte: Prensa Latina