Líderes de nações muçulmanas discutem sobre Gaza e Síria

A cúpula do D-8 terá a presença dos presidentes do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, do Egito, Mohamed Morsi, da Nigéria, Goodluck Jonathan, e da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, além do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

Bangladesh e Malásia não enviarão seus chefes de Estado ou de governo, mas, de acordo com a APP, a agência estatal paquistanesa, "importantes líderes" desses países participarão da atividade. O Paquistão será representado pelo presidente Asif Ali Zardari e pelo o primeiro-ministro Raja Pervez Ashraf.

Segundo a APP, o encontro vai discutir questões econômicas e comerciais de interesse comum para os membros do D-8, mas muito tempo será dedicado a avaliar a situação no Oriente Médio e particularmente na Faixa de Gaza e na Síria.

Nos dias anteriores, os governos desses países se manifestaram contra a agressão israelense ao território palestino, fato pelo qual cabe esperar consensos a este respeito e uma provável declaração conjunta neste sentido.

A posição em relação Turquia- excetuando a Síria- também é bastante homogêneo, já que todos concordam que a solução para o conflito no país passa pelo diálogo entre as partes em conflito e não por uma intervenção estrangeira.

O fórum vai se concentrar em melhorar a posição dos Estados-membros na economia mundial e atenuar os efeitos da crise global e o impacto das mudanças climáticas.

Em meio a esse cenário, o D-8 tem como objetivo impulsionar o comércio doméstico de seus atuais 130 bilhões de dólares para 507 bilhões de dólares em 2018.

O grupo foi fundado em Istambul, em 15 de junho de 1997, com o objetivo de estimular a economia dos países muçulmanos em desenvolvimento, promover as relações comerciais e ter uma maior participação na tomada de decisão a nível internacional.

Suas principais áreas de cooperação são bancos e finanças, desenvolvimento rural, ciência e tecnologia, agricultura, energia, meio ambiente e saúde.

O povo do Paquistão, Irã, Turquia, Bangladesh, Egito, Indonésia, Malásia e Nigéria representam mais de 15 por cento da população mundial.

Fonte: Prensa Latina