Deputado critica Israel e defende criação do Estado da Palestina 

O vice-presidente brasileiro do Parlamento do Mercosul, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), defendeu em plenário na última semana que as grandes nações busquem uma solução para a situação de sofrimento a que está submetido o povo palestino. “Já passou da hora de os governantes do mundo construírem, com seriedade, mesas de negociação, onde se conclua que o povo palestino tem direito a um território, a um país, à paz e à liberdade de não ficar cercado pelos muros” disse o parlamentar. 

Para Dr. Rosinha, Israel extrapola, e muito, a fronteira decidida pela ONU (Organização das Nações Unidas), invadindo áreas e fazendo ocupações militares, como é o caso da Faixa de Gaza. Para impedir o acesso dos palestinos à água, ao emprego, ao trabalho, ergue muros.

“É inconcebível o que a gente vê nas fotos e nos filmes, que a raça humana cometa isso em nome de um chamado território, em nome de uma chamada fronteira ou em nome, principalmente, do capitalismo. Nós não podemos permitir” declarou o deputado. “A paz é necessária e depende dos grandes países do mundo, das grandes Nações,” acrescentou.

Dr. Rosinha lembrou que quando foi criado o Estado de Israel, a posição majoritária no mundo era de criar os dois estados: o de Israel e o da Palestina. Segundo o petista, 64 anos depois, o mundo ignora o Estado da Palestina e a existência dos palestinos.

“Ao longo dos anos, israelenses e palestinos entraram numa guerra interminável. Uma guerra que já causou infindáveis mortes e um constante infortúnio para a população civil de toda a região durante todo esse período”, reforçou.

Os dados apontam que nos últimos dias foram mortos 148 palestinos e cinco israelenses na disputa pela ocupação da Faixa de Gaza.

Da Redação em Brasília
Com agências