Canadenses exigem liberdade aos 5 antiterroristas cubanos

Ativistas canadenses realizarão neste sábado (5) em Vancouver uma concentração para exigir a libertação imediata e incondicional de cinco cubanos presos nos Estados Unidos por prevenirem atos terroristas organizados a partir do sul da Flórida contra Cuba.

Os manifestantes se concentrarão na galeria de arte dessa cidade para também expressar solidariedade e pedir justiça nos processos legais de Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerreiro e René González.

Os Cinco, como são conhecidos internacionalmente, foram detidos no dia 12 de setembro de 1998 e submetidos na própria cidade de Miami a um processo judicial denunciado como irregular e viciado que os condenou em 2001 a penas que vão da dupla cadeia perpétua até 15 anos.

Quatro dos cubanos permanecem presos depois que René González cumpriu no dia 7 de outubro de 2011 sua pena de 13 anos de prisão. Mas de toda forma continua privado de seu direito regressar junto aos seus familiares em Cuba porque está condenado a permanecer em território estadunidense durante três anos sob um regime de liberdade condicional.

Como um castigo adicional, o governo dos Estados Unidos se nega a outorgar um visto a sua esposa, Olga Salanueva, para visitá-lo. O mesmo faz com Adriana Pérez, esposa de Gerardo Hernández.

Segundo o Comitê de Vancouver pela liberdade dos Cinco, os participantes exigirão também o regresso de René a Cuba e a concessão dos vistos a sua esposa Olga assim como a Adriana, esposa de Gerardo.

Essa organização realiza ações similares de protesto todos os dias 5 de cada mês e manifestou sua disposição de redobrar os esforços este ano em apoio à causa dos lutadores caribenhos.

Os Cinco receberam penas longas e desproporcionais após um julgamento viciado em Miami, cujos meios de comunicação ganharam verba federal com o objetivo de montar uma campanha adversa e assegurar que fossem condenados.

Autoridades de Washington entregaram grandes somas de dinheiro a repórteres da CBS, The Miami Herald, New Herald, Diário das Américas, Rádio e TV Martí e WAQI, entre outros, que atuaram como agentes secretos para manipular a opinião pública, persuadir o júri e interferirem no processo legal.

Advogados dos antiterroristas cubanos procuram demostrar que entre 1998 y 2001 a população de Miami recebeu através da imprensa um arsenal de propaganda paga pelo Governo com influência negativa sobre o caso e os acusados.

Fonte: Prensa Latina